Cinco Mitos Sobre a Saúde Mental.
- Dan Mena Psicanálise
- 11 de dez. de 2024
- 14 min de leitura
Atualizado: 14 de jan.

A saúde mental é um tema que, cada vez mais, ganha relevância na nossa sociedade. No entanto, ainda existem muitos mitos e equívocos que dificultam a compreensão e o tratamento adequado das condições que afetam a psique. Com base nesses ângulos multifacetados da psicanálise, psicologia e da neurociência, vamos deslindar sobre as principais crenças sobre o tema para promover um entendimento mais embasado.
Você já se perguntou por que a saúde mental ainda está cercada por tantos desvios e preconceitos? Mesmo no século XXI, com os avanços científicos e a disseminação de informações pelas diversas mídias e internet, por que tantas alegorias persistem?
Talvez você já tenha ouvido ou até acreditado em frases como: "Depressão é falta de força de vontade" ou "Terapia é coisa de louco". Quantas dessas ideias são verdadeiras? E mais importante, como essas crenças afetam nossa inscrição ao bem-estar mental, tanto a título pessoal quanto de quem nos cerca?
"Não existe cura para a alma que não passe pelo reconhecimento e aceitação dos nossos próprios sentimentos e experiências." — Dan Mena.
Portanto, vamos desmistificar e bater forte nos mitos mais comuns, utilizando leituras e entendimentos consolidados de várias vertentes. Vou apresentar respostas fundamentadas em estudos científicos e nas análises de grandes pensadores como Freud, Jung e Byung-Chul Han, além de contribuições recentes da ciência moderna. Meu objetivo é proporcionar uma ponderação sobre como essas crenças foram moldando nossos preceitos e comportamentos, muitas vezes nos afastando de uma existência mais consciente dos fatos reais.
"Uma psicanálise cavada nas camadas ocultas da psique, desmistifica preconceitos e traz à tona verdades incômodas mas necessárias." — Dan Mena.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 970 milhões de indivíduos em todo o mundo vivem com algum transtorno mental. Mesmo assim, menos de 25% deles recebem o tratamento adequado, principalmente, devido ao estigma social ou à falta de informação. Em muitos casos, o problema não está na ausência de recursos, mas nas concepções desvirtuadas que desencorajam a busca por ajuda.
Quantas vezes você hesitou em pedir apoio por medo do julgamento alheio? Ou deixou de motivar alguém próximo porque acreditava que "não era nada sério"? Essas dúvidas, que muitas vezes parecem pequenas, refletem um problema maior que este texto se propõe a esclarecer. Afinal, não basta identificar os princípios que os acompanham; é preciso que sejam compreendidos e enfrentados com conhecimento.
Vou te ajudar a responder perguntas que talvez você nem soubesse que deveria se fazer:
"Como as narrativas sobre saúde mental impactam minha forma de lidar com as emoções?", "Quais são os prejuízos de acreditar em ideias falsas sobre terapia e transtornos psicológicos?" e "Como posso contribuir para desmistificar essas lendas na minha comunidade?".
Essas questões, embora simples, são elementares para transformar nossa relação com a mente e, consequentemente, com a vida.
"O equilíbrio entre emoção e razão é conquistado ao compreender que cada pensamento equivocado deixa cicatrizes no corpo e na alma." — Dan Mena.
Para enriquecer essa discussão, vamos usar dados estatísticos e análises diversas. Vou formar minhas próprias citações como a de Freud: “A voz do intelecto é suave, mas não descansa até ser ouvida”, para meditarmos sobre como o saber pode derrubar barreiras. Além disso, vamos verificar a visão da neurociência, que mostra como juízos equivocados podem afetar negativamente o funcionamento do cérebro, gerando ciclos de sofrimento e desinformação.
"Enquanto o saber ilumina, o desconhecimento perpetua os ciclos de dor e estagnação; o despertar intelectual é, por si só, uma forma de cura." — Dan Mena.
Caro leitor(a), se você chegou até aqui, é porque acredita na importância de interpretar e dominar este tema tão relevante. Mais do que isso, sabe que uma vida equilibrada começa com investigação, referências de valor e autoconhecimento. Vamos logo, não apenas desconstruir lendas e utopias, mas construir pontes sólidas sobre um dos conteúdos mais desafiadores e urgentes da atualidade. Boa leitura.
Mito 1: Saúde mental é ausência de transtornos.
Um dos equívocos mais comuns é acreditar que estar mentalmente saudável significa apenas não apresentar limitações psicológicas. Essa visão simplista ignora o hermetismo do assunto, que é muito mais do que a ausência de doenças.
A saúde psíquica abrange um estado de harmonia emocional, psicológica e social. Isso significa ter capacidade de lidar com o estresse do dia a dia, manter relacionamentos saudáveis e tomar decisões niveladas. Saúde mental é: "um estado de bem-estar no qual o indivíduo percebe suas próprias habilidades, lidar com os estresses normais da vida, trabalhar de forma produtiva e ser capaz de contribuir para sua comunidade."
Estudos recentes da neurociência indicam que o cérebro está constantemente regulando emoções e processando informações. Isso significa que a saúde psicológica não é estática, mas sim um espectro em que todos nós experimentamos flutuações em diferentes momentos. Essas transições ocorrem mesmo sem o desenvolvimento de uma patologia específica. Por exemplo, podemos passar por períodos de estresse ou tristeza intensa sem que isso signifique um desarranjo mental, mas ainda assim nos impactam de alguma forma.
"A mente dialoga incessantemente consigo mesma; a verdadeira saúde psíquica está em compreender esse colóquio como uma busca contínua por integração." — Dan Mena.
Freud, nos lembra: "A voz do intelecto é suave, mas não descansa até ser ouvida." Aplicando esse prisma, podemos entender que a mente está em constante diálogo consigo mesma, tentando processar e lidar com as diversas demandas emocionais e cognitivas do cotidiano. Ditas flutuações e os mecanismos que utilizamos para manter nosso eixo emotivo é enfatizado por Jung, que denota que quando integramos e agregamos diferentes partes de nossa psique alcançamos grande potencial.
Em suas palavras:"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma, seja apenas outra alma humana."
Ao desmistificar o mito apresentado é apenas considerar a ausência de tribulações, percebemos que se trata de uma caracterização muito mais abrangente. A verdadeira saúde mental envolve reconhecer e aceitar nossas emoções, entender os pensamentos e comportamentos, e assim por diante buscar um estado de firmeza e estabilidade que nos permita viver de forma significativa.
"Ser uma alma saudável é ter a coragem de se tornar íntimo dos próprios abismos e transformar sombras em aprendizagem." — Dan Mena.
A saúde mental é um tema que, cada vez mais, ganha relevância na nossa sociedade. No entanto, ainda existem muitos mitos e equívocos que dificultam a compreensão e o tratamento adequado das condições que afetam a psique. Com base nesses ângulos multifacetados da psicanálise, psicologia e da neurociência, vamos deslindar sobre as principais crenças sobre o tema para promover um entendimento mais embasado.É fundamental ressaltar, que atuar positivamente implica em práticas proativas de autocuidado e desenvolvimento pessoal. Isso inclui atividades como a meditação, a prática regular de exercícios físicos, a alimentação saudável e o cultivo de relacionamentos sadios. Esse conjunto de implicações fortalecem nossa resiliência e a capacidade de lidar com desafios e conjunturas complicadas.
Lacan menciona que o desejo está no coração da nossa existência, isso significa que tais aspirações e motivações pessoais desempenham um baluarte na manutenção da saúde psíquica. A busca por realização e satisfação em diversas áreas da vida, seja no trabalho, nos hobbies ou nos laços, contribuem indubitavelmente para o ciclo psicológico.
Nesse cenário, tal circuito se torna vital, pois nos capacita a movermos com maior agilidade e adaptabilidade. Reconhecer e compreender essas nuances são chaves codificadas para viver de forma satisfatória. Distinguir que estamos sujeitos a altos e baixos emocionais, e, que isso faz parte da experiência natural da vida, diminui o estigma e incentiva a busca por apoio quando necessário.
"Harmonia interna não é a ausência de conflitos, mas a arte de acolher cada parte de si mesmo com compaixão e respeito." — Dan Mena.
Mito 2: Pessoas com saúde mental comprometida são perigosas.
Um dos estigmas mais prejudiciais é a crença de que indivíduos com transtornos mentais são inerentemente perigosos. Esta visão torta não só perpetua a discriminação, mas também promove a exclusão social, isolando ainda mais aqueles que já enfrentam grandes reptos. Na realidade, a maioria das pessoas com condições como esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressão não apresentam comportamento violento ou agressivo. Pesquisas indicam que essas condições resultam em sofrimento interno, não em risco para os outros.
Para ilustrar melhor, um estudo publicado no "Journal of American Medical Association" concluiu que a maioria das pessoas acometidas com perturbações mentais são mais propensas a serem vítimas de violência do que perpetradores. Esses achados, subvertem a narrativa errônea de que a saúde mental comprometida está diretamente ligada como um perigo para a sociedade.
"Estigmatizar quem sofre é desumanizar; o perigo real não está na mente fragilizada, mas na exclusão que a sociedade perpetua." — Dan Mena.
A psicanálise enfatiza a importância da consideração e compreensão em vez do julgamento. "A mente é como um iceberg; apenas uma pequena parte é visível" - Freud.
Essa metáfora ilustra como muitos dos nossos processos mentais estão fora da nossa consciência imediata, moldando condutas, afetos e emoções de maneira que nem sempre os compreendemos.
Carl Jung, insistia na necessidade de integrar a "sombra" - os aspectos desconhecidos ou negados da nossa psique - como uma parte crucial do desenvolvimento psicológico. Assim dizia: ‘’Aquilo que você resiste, persiste." Isso significa que estigmatizar e rejeitar aqueles que sofrem de transtornos mentais apenas perpetua seu sofrimento, em vez de promover a cura e a sua integração’’.
A verdadeira ameaça, portanto, não reside nas pessoas com entraves psicológicos, mas no estigma e na ignorância que continuam a cercá-los. Romper com esses ícones é criar uma sociedade mais inclusiva. Em vez de perpetuar o medo, precisamos fomentar o suporte adequado para aqueles que lutam contra esses percalços. Ao desmistificar esse círculo vicioso, informando e educando o público sobre essa realidade, podemos garantir acesso a tratamentos de qualidade e apoio contínuo. "Cada preconceito reforçado é um muro a mais na solidão de quem já luta para compreender sua própria mente." — Dan Mena.

Erich Fromm contribui: "Amar alguém é permitir que ele seja quem ele é." Essa máxima pode ser aplicada à nossa abordagem do assunto. Ao aceitarmos as pessoas como elas são, com todas suas implicâncias, particularidades e embates, podemos criar um ambiente onde elas se sintam seguras para buscar assistência, lugar onde a cura se torna possível.
"É mais provável que uma pessoa mentalmente fragilizada seja vítima do que vilã; o inimigo real é o estigma que nos alimenta." — Dan Mena.
Mito 3: Terapia é apenas para pessoas com problemas graves.
Uma crença amplamente difundida é que a terapia seria indicada apenas para aqueles que enfrentam crises severas ou problemas graves. No entanto, essa visão restrita ignora o vasto potencial da psicoterapia como uma ferramenta poderosa para qualquer pessoa que deseje melhorar sua qualidade de vida, aprofundar o autoconhecimento e desenvolver habilidades emocionais sólidas e duradouras.
"O maior presente da terapia é a redescoberta do poder que temos para transformar nossas histórias pessoais." — Dan Mena.
A psicoterapia, em suas diversas formas, pode beneficiar todos os indivíduos, independentemente de estarem enfrentando uma crise imediata. Além disso, as abordagens cognitivas comportamentais (TCC) ajudam a identificar e estruturar padrões de pensamento disfuncionais. Aaron Beck, um dos pioneiros da TCC, destacou que "pensamentos negativos automáticos" podem levar a emoções negativas e condutas prejudiciais. A terapia oferece um espaço seguro e não julgador para explorar emoções e experiências. Carl Rogers, um dos fundadores da abordagem centrada na pessoa, acreditava que "quando alguém realmente ouve você sem julgar, sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar moldá-lo, é algo notável".
"Uma psicanálise cavada nas camadas ocultas da psique, desmistifica preconceitos e traz à tona verdades incômodas mas necessárias." — Dan Mena.Esse ambiente de aceitação pode ser amplamente curativo e transformador. Pode inclusive, ajudar a aumentar a autoconfiança, incentivar a capacidade de tomar decisões equilibradas e promover um maior senso de propósito e direção.
"A escuta sem julgamento, como propôs Carl Rogers, é uma das forças mais transformadoras da psicoterapia: um abraço invisível à alma." — Dan Mena.
Portanto, ao desmistificar a convicção de que a terapia é apenas para pessoas com problemas severos, podemos reconhecer seu valor universal. Ela não é um recurso de conflagração, mas um expediente vital para o crescimento pessoal contínuo. Não importa se o problema é grande ou pequeno, se é uma alteração aguda ou uma busca por experiências de autoconhecimento.
"A mente é um labirinto; a terapia psicanalítica nos dá o mapa para navegá-la com compaixão e lucidez." — Dan Mena.
Como sociedade, devemos nos afastar do estigma que a limita ao controle de crises e reconhecer sua vasta utilidade em melhorar todo o contexto psicológico.
Freud nos lembra, "A mente humana é um iceberg; a maior parte está abaixo da superfície"
Mito 4: Medicamentos resolvem tudo.
Medicamentos são a solução completa para os transtornos, é outra afirmação bastante comum, mas muito simplista. Embora relevantes e necessários no tratamento de condições como depressão severa ou transtornos de ansiedade generalizada, entre outros, eles não representam uma solução definitiva isoladamente.
"A ciência avança ao nos mostrar que o cérebro é moldável; estimular essa mudança exige mais do que a farmacologia." — Dan Mena.
A neurociência nos ensina que a neuroplasticidade cerebral — a capacidade do cérebro se adaptar e mudar — pode ser estimulada por intervenções psicoterapêuticas. Isso significa que ela promove sim arranjos positivos, ajudando a desenvolver novas formas de pensar e regulação de comportamentos saudáveis. Portanto, o tratamento mais eficaz, geralmente combina medicamentos com os recursos terapêuticos.
Esta abordagem integrada permite que os remédios aliviem os sintomas mais graves, enquanto a terapia ajuda a entender e trabalhar as causas subjacentes do sofrimento acometido. Carl Jung já dizia: que "o conhecimento não reside somente na verdade, mas também nos erros". Focar apenas numa medicação pode ser um erro que impede um tratamento mais global e eficaz.
"A neuroplasticidade nos lembra que somos arquitetos de nossas próprias mentes; os remédios são uma das ferramentas possíveis do processo." — Dan Mena.
É igualmente importante considerar fatores adicionais que desempenham rols no processo de recuperação. Um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares, agem significativamente, liberando endorfinas e outras substâncias químicas no cérebro que melhoram o humor e reduzem o estresse. O suporte social também é agregador, construir uma rede de apoio com amigos, familiares e grupos comunitários oferece o apoio emocional necessário para enfrentar os desafios: "A amizade é um recurso terapêutico formidável." Freud.

Mito 5: Crianças não podem ter problemas de saúde mental.
Vejamos outra falsa afirmação…crianças são imunes a transtornos mentais devido à sua aparente inocência e simplicidade emocional. Destarte, esse prisma subestima a complexidade da mente infantil e a vulnerabilidade das crianças que estão sujeitas a uma variedade de problemas emocionais e psicológicos.
Transtornos como (TDAH), ansiedade infantil e depressão também cercam crianças e adolescentes. Esses problemas podem ter uma implicação substantiva no desenvolvimento, desempenho escolar e nas relações sociais dos infantes.
"Reconhecer os desafios emocionais das crianças é plantar as sementes para uma vida adulta mais equilibrada e resiliente." — Dan Mena.
Intervenções precoces minimizam ditas colisões na vida adulta. Quanto mais cedo os problemas são identificados e tratados, melhor é o prognóstico. Tanto crianças quanto adultos, enfrentam conflitos internos que influenciam seu comportamento. Klein desenvolveu técnicas específicas para trabalhar com crianças, utilizando jogos e desenhos como formas de expressão e comunicação dos sentimentos inconscientes.
"As brincadeiras infantis não são apenas diversão; são elos para o inconsciente que nos convidam a ouvir o que as palavras ainda não oferecem dizer." — Dan Mena.
Além da psicanálise, a TCC ajuda as crianças a identificar e modificar padrões de pensamento negativos, desenvolvendo habilidades de enfrentamento. Outro aspecto precípuo do tratamento é o envolvimento dos pais e cuidadores. A participação ativa da família no processo terapêutico melhora rapidamente os resultados. Programas de treinamento para pais podem fornecer estratégias para apoiar a saúde mental das crianças, promovendo um ambiente doméstico seguro e acolhedor.
A combinação de todas essas interpelações cria um sistema de suporte abrangente que trata a criança como um todo, considerando não apenas seus sintomas, mas também seu ambiente e contexto de vida. Essa conscientização, quebra o descrédito e encoraja intervenções prematuras que podem fazer uma diferença apreciável. Afinal, as raízes de uma sociedade saudável e harmoniosa começam na infância.
"O sofrimento psíquico na infância não pode ser silenciado; precisa ser reunido com disciplinas que respeitem sua singularidade." — Dan Mena.
O Peso Psíquico do Progresso.
Finalizar um artigo como este requer de mim mais do que um simples resumo dos argumentos apresentados. É preciso uma reflexão que vá além do conteúdo, tocando a essência que nos envolve e incentivando você meu leitor a reavaliar suas afirmações e construir novos olhares sobre o tema. Neste artigo, não somente levanto as narrativas equivocadas; senão, discurso também quanto os sintomas de uma sociedade que ainda luta para compreender a si mesma, presa entre a divisão do desdouro e a ignorância.
"Enquanto corremos em direção ao futuro, é saudável perguntar: estamos levando conosco nossas almas ou as deixando para trás?" — Dan Mena.
Me lembro de uma frase de Freud: "a civilização exige renúncia", mas será que esse custo não tem sido alto demais para nossa saúde mental? A psicanálise, a psicologia moderna e a neurociência mostram que o sofrimento e a angústia são parte integrante da nossa experiência, não um desvio. Encarar isso com fraternidade e sapiência são os verdadeiros atos revolucionários, especialmente, em tempos onde a desinformação se disfarça de verdade. "Como civilização avançamos, mas a sabedoria está em não esquecer quem somos, antes de tudo, seres vulneráveis e enigmáticos." — Dan Mena.

Os mitos agora desvendados, mostram como nossas convicções podem ser nocivas e prejudiciais e apontam para a possibilidade da transformação. Reafirmar que saúde mental não é a ausência de transtornos, mas sim, a capacidade de lidar com os enredos da vida, é desmistificar as barreiras que nos afastam de uma compreensão mais compassiva e inclusiva.
"Por que tememos a dor mental? Talvez porque ela nos lembra que somos finitos, mas também que temos o poder de crescer a partir dela." — Dan Mena.
Por que insistimos em discursos que nos isolam?
Talvez seja o medo do desconhecido, a recusa em encarar nossas vulnerabilidades, fragilidades ou a resistência em admitir que todos enfrentamos momentos de precariedade psíquica. Vivemos enquadrados em paradigmas que glorificam a produtividade, enquanto silenciamos o sofrimento individual. A dor não é um defeito, mas uma oportunidade de crescimento e conexão. O desejo está no coração da nossa existência, romper com a mácula dos entraves mentais significa reescrever nossa história, individual e coletivamente.
"Reconhecer nossa vulnerabilidade é o primeiro passo para construir uma saúde mental sincera, que não busca se isentar da dor, mas sim ser rica em danos ressignificados."
— Dan Mena.
A conclusão, portanto, não é apenas uma chamada à ação, mas um apelo à transformação pessoal e social. Precisamos criar uma nova diegese que priorize a escuta sobre o julgamento, a informação sobre a ignorância e a compaixão sobre o preconceito. Como cada um de nós pode contribuir para essa mudança? Talvez a resposta esteja em ações simples: ouvir sem julgar, educar-se sobre saúde mental e reconhecer que, por trás de cada sorriso, há uma história de lutas e superações que merecem muito respeito.
"A ignorância é o solo onde os preconceitos florescem; a educação, a semente que pode exterminá-los." — Dan Mena.
O impacto desse movimento é altamente duradouro. Uma sociedade que valoriza esses preceitos paralelos fortalece a convivência coletiva. Entender que "autocuidado não é egoísmo", nem um luxo, mas uma responsabilidade consigo mesmo e com os outros, é o primeiro passo para quebrar o ciclo de desinformação.
Encerro assim com uma reflexão de Jung e outra da minha autoria:
"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."
Ao desafiarmos lendas, despertaremos para uma nova era, onde o saber substitui o medo e a compaixão, ocupando o lugar do preconceito.
"A compaixão não é apenas um sentimento fraterno, é uma ação contínua que transforma corações e mentes." — Dan Mena.
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Fontes Utilizadas e Autores:
O Futuro de uma Ilusão - Sigmund Freud
A Prática Psicanalítica na Contemporaneidade - André Green
O Medo do Colapso - Donald Woods
A Técnica da Psicoterapia - Melanie Klein
O Mito da Doença Mental - Thomas Szasz
Manicômios, Prisões e Conventos - Erving Goffman
História da Loucura - Michel Foucault
A Voz na Sua Cabeça - Ethan Kross
Até breve, Dan Mena.
Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 — CNP 1199. Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 — CBP 2022130. Dr. Honoris Causa em Psicanálise pela Christian Education University — Florida Departament of Education — USA. Enrollment H715 — Register H0192. Todo o conteúdo deste site, incluindo textos, imagens, vídeos e outros materiais, é protegido pelas leis brasileiras de direitos autorais (Lei nº 9.610/1998) e por tratados internacionais. A reprodução total ou parcial, distribuição ou adaptação dos materiais aqui publicados é permitida somente mediante o cumprimento das seguintes condições:
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