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Uma Infância Saudável.

Atualizado: 22 de set. de 2024



A terapia infantil também ajuda os pais a entender as perguntas e os comportamentos de seus filhos e lhes proporciona maneiras apropriadas de ajudar eles.

A terapia infantil também ajuda os pais a entender as perguntas e os comportamentos de seus filhos e lhes proporciona maneiras apropriadas de ajudar eles.


Que tipo de problemas se apresentam?


Ansiedade infantil


Depressão primária


Medos, fobias e obsessões infantis


Desenvolvimento lento da linguagem ou da fala


Problemas de relacionamento


Baixa autoestima


Problemas de comportamento


Insônias e terrores noturnos


Distúrbios alimentares


Transtorno de Deficit de Atenção


Hiperatividade


Dado o alto grau de dependência das crianças de seus pais, os problemas do casal ou da família se refletem em seu comportamento, portanto, pode ser necessário o compartilhamento dos pais no acompanhamento do tratamento.


Quais podem ser os benefícios?


Aliviar os sentimentos de dor e culpa


Melhorar as relações interpessoais


Enfrentamento às situações traumáticas e perdas


Superar as complicações relacionadas à saúde


Ajudar a compreender suas emoções e a expressá-las


Superação de obstáculos de desenvolvimento


Melhor integração ao ambiente social


Ajudar os pais a entender seus filhos


Quando ficar atento?


Quando a criança tem problemas na escola; quando mostra dificuldades para controlar seu comportamento; dificuldades para se separar de seus pais; tem dificuldades para se concentrar, está entediado, inquieto permanentemente; manifesta reações agressivas ou rebeldes; mudança abrupta de comportamento; alteração das condições de vida, separação dos pais ou divórcio; retorno a atos infantis; quando ele tem medo ou se comporta estranhamente; está triste; quando se torna muito reservado e quer ficar sozinho a maioria do tempo.


O processo terapêutico permite compreender e explicar o comportamento da criança, assim como produzir as condições para melhorar o seu bem-estar. A psicanálise infantil nos chama a repensar a teoria psicanalítica em sua complexidade. Novas perguntas, novos desafios, nos convocam diariamente.


A psicanálise com crianças reside em dois fatores: 1) a inclusão dos pais na análise conjunta, 2) que as intervenções com elas podem ser estruturantes, ou melhor, ser o motor da sua estruturação. Ele tem dificuldades na escola, chora por qualquer coisa… está fazendo bagunça..., etc. Então, aparecem as reclamações, solicitações e reprovações.


Uma história desordenada, onde mal podemos vislumbrar de quem eles estão falando. Ansiedades, sentimentos de desesperança, medos, exigências. Assim, ambos são convocados desde a primeira chamada para ouvir um pedido, sejam de múltiplas histórias… dos pais, da criança e das gerações anteriores.


A teoria psicanalítica nos ensina, que não é uma modificação comportamental imposta por outro que pode gerar mudanças na estrutura psíquica. Que não é por meio de uma indicação ou conselho que alguém pode tornar seus desejos conscientes, que a sexualidade insiste na busca do prazer e que não há consenso ou recomendação capaz de eliminá-lo. E isto, é também sobre sexualidade, sobre desejos, sobre proibições. O que insiste no jogo das repetições é o que estamos decifrando na criança, e em seus pais. Situar-se nesse lugar dos genitores, implica escutar todo o seu discurso, sem estabelecer privilégios, tentando traçar sua história infantil, dirigindo-se a eles, não para dar informações sobre o que supostamente acontece a um terceiro, mas referindo-os às suas próprias experiências, sentimentos e ideias.


Na infância, as paixões antigas e eternas são recuperadas, tudo o que uma criança atualiza em um adulto é traduzido em palavras e reconhecido como seu próprio. A consulta sobre uma criança, geralmente implica em trabalhar uma ferida narcisista. A ilusão da criança perfeita, o produto dos pais ideais.


Assumir a maternidade e paternidade não é fácil. É sempre um lugar de conflito, onde coabitam desejos contraditórios, identificações antigas, modelos ultrapassados estão em jogo. Quando Green afirma: "O que se exige do analista é mais que suas capacidades afetivas e sua empatia; é, de fato, seu funcionamento mental, porque as formações de sentido foram colocadas fora de circuito no paciente" (Green, 1990, p. 59). (Verde, 1990, p. 59). Isto deve ser considerado no trabalho com os pais, porque, além do diagnóstico, é muito frequente que as transferências sejam confusas. Quando trabalhamos com os pais, falamos fundamentalmente deles, e as referências que fazemos à criança são uma função de seus conflitos que se entrelaçam com o filho. E quando trabalhamos com eles, deve-se considerar sua percepção da realidade psíquica materno-paternal e os julgamentos derivados dela. A psicanálise possui os conhecimentos mais avançados sobre o desenvolvimento psíquico infantil, os estágios de desenvolvimento, as teorias que se manejam, explicam a realidade de si mesmas, é as disposições psíquicas, a partir das quais elas começam. A técnica utilizada, permite que expressem livremente suas emoções, respeitando suas preferências de disposição e sua personalidade, dirigindo-as de maneira saudável.


Também, proporciona aos pais participar da terapia, e explorar livremente seus pensamentos sobre o assunto, contribuindo para melhorar a saúde de toda a família.


Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130


 
 
 

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