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Autoconceito.

Atualizado: 28 de ago. de 2024




Este atinar ao conhecimento próprio, é a porta de entrada para a verdade...

Sua ausência, nos impede visualizar o que está intercorrendo conosco. Desejar a precisão sincera, é o ponto decisivo dessa conquista psíquica interiorizada. A ocultação das realidades que nos abalam, não desejam essa verbalização, que por sequela, bloqueiam o genuíno espírito de atuação.


Sua ausência, nos impede visualizar o que está intercorrendo conosco. Desejar a precisão sincera, é o ponto decisivo dessa conquista psíquica interiorizada. A ocultação das realidades que nos abalam, não desejam essa verbalização, que por sequela, bloqueiam o genuíno espírito de atuação.


O reconhecimento da individualidade passa por si mesmo, como uma unidade particular e permanente ao longo da vida. Seria o eu, opinião, imagem e sentir da minha personalidade e práticas? Composição do núcleo primacial da pessoa e sua construção. O autoconceito, tem influência nas expectativas, formulando comportamentos estabelecidos através das relações sociais que angariamos. Essa profundidade dimensional do indivíduo, poderia incluir duas vertentes: uma, cognitiva, embasada na autoimagem, outra afetiva, que envolve uma ponderação de valor, então, a autoestima. A real ratificação da identidade, sugere uma constituição pessoal, que visa reconhecer e avaliar as atuais competências que possuímos, habilidades, fracassos, conquistas, aptidões e objetivos alcançados, que dão propósito e posicionamento a existência. Por outro lado, há os afetos que nos atravessam, mas nem sempre cruzam os limites do racional.


Identificá-los, nos permite deslocar esse o seu espaço, expandir para o campo das estimas conscientes, e essa, é uma maneira soberana e poderosa de aprimorar a conciliação de autoimagem. Tomando consciência dessas emoções, que estão lutando para chegar à superfície de nossa mente, serão examinadas com mais detalhamento, redundando em melhores escolhas. Esta figura de transparência mostra o valor do super conhecimento, agora, exponencialmente capazes de usar nossos pontos fortes, agir firme nas fraquezas, e retificar os desvios negativos da personalidade.


Aqui podemos nos deter, parafraseando Buda — Sidarta Gautama;


“A paz vem de dentro de nós, não a encontraremos fora.”


Personalidade; Reunião dos tópicos ou das características psíquicas que, analisadas de modo único, diferenciam um indivíduo, normalmente tendo em conta aspectos sociais. Identidade; Qualidade de idêntico, paridade absoluta, circunstância de um sujeito ser aquele que diz ser ou presume que seja. Podemos ser encontrados nos devotando sob duas perspectivas; a do ser e a do social. Interpretadas e lidas a partir de explicações que surgem, como elementos diferentes do resto, e as aspirações de identificação que nos separam do grupal.


Independente de serem próximas: quais seriam as bases dessas sustentações?


1 — Percepções e expectativas extraídas de nossos semelhantes;


2 — Experiências individuais, frustrações, conquistas, sucessos e fracassos;


3 — Convivência com os sentimentos de autoconfiança, estima e eficiência;


4 — Provas, testemunhos, comentários, qualificações, informações, levantadas por outros ou por si;


5 — Autocrítica, avaliação de julgamentos, condutas e comportamentos.


A nossa imagem, pode ser respaldada segundo a visão que cada um tem de sua aparência física, percebida e reconhecida por outras.


É a revelação, através da qual nos contemplamos, e pela que nos constatam, sendo significativa, visto que se torna mediadora das nossas relações interpessoais. O retrato dessa estampa, tem uma carga emocional aditiva, que afeta, às vezes, drasticamente a nossa autoestima. Por outro lado, pesquisas mostram que mesmo as pessoas com dificuldade em aceitar sua aparência, não se aceitam como um eu total: portanto, fragmentadas, onde a forma corporal pode influenciar o autoconceito.


Muitos dos complexos que surgem, são, na verdade, baseados em defeitos imaginários que acreditamos serem prendados e atribuídos.


Por vezes, reforçados com apelidos carregados da infância, piadas de pares, amigos ou familiares. Estes, afetam o progresso saudável dos laços sociáveis na maturidade. Estas considerações, (entre outras), destacam a dimensão que ocupa esse autoconhecimento, fazendo dos objetivos desta intervenção, um pilar das edificações realistas e pragmáticas que nos coabitam.


Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130

 
 
 

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