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Autognosia - Autoconhecimento.

Atualizado: 28 de ago. de 2024




Um desconhecimento deficiente da autognosia; (conhecimento de si).

Provoca; Falta de reflexão, impulsividade, necessidade de aprovação, dar interesse e magnitude a opinião alheia, pouca disposição a aceitar ajuda e ser facilmente influenciável nas decisões.


O que é possível compreender...


Qual o dano deste distanciamento do eu?


Um desconhecimento deficiente da autognosia; (conhecimento de si).


Provoca; Falta de reflexão, impulsividade, necessidade de aprovação, dar interesse e magnitude a opinião alheia, pouca disposição a aceitar ajuda e ser facilmente influenciável nas decisões.


Cinco passos para iniciar um processo introspectivo;


1 — Biografia; Espelhar e retratar nossas memórias infantis e adolescentes, assimilar e reviver psiquicamente a importância de todos os traços possíveis de serem lembrados;


2 — Estima; Tomar posse consciente das nossas características, atributos essenciais e virtudes, assim como dos defeitos;


3 — Contexto; Perceber qual o nosso meio, o ambiente, condições, conceitos de valor e normas sociais, culturais, materiais e morais que nos cercam;


4 — Observação; Identificar as divergentes emoções, sensações, sentimentos e atitudes que nos distinguem dos outros;


5 — Aceitação; Uma vez exercitadas as 4 premissas anteriores, seremos capacitados e preparados a se aceitar plenamente.


Lembraremos uma célebre frase gravada no Templo de Apolo na Grécia, onde podemos ler; conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os Deuses. Quase todos nós, já ouvimos esta sentença. Um aforismo afamado, legado da antiguidade grega, que nos insta a indispensabilidade do saber é do autoconhecimento.


O que conseguimos compreender desta proposição?


Conhece-te a ti mesmo e Sócrates.


Segundo Platão, Sócrates compareceu ao Templo de Apolo, onde o oráculo proclamou ser ele o homem mais sábio daquela época. A resposta dele foi inesperada, com sua popular frase ele respondeu. Apenas sei que nada sei.


O que ele quis afirmar?


Grande partidário do conhecimento de si mesmo, dedicou muito tempo da existência para tentar entender a sua natureza. Assim sustentou, que nenhum indivíduo conseguia praticar o mal de forma consciente e propositadamente era o resultado da própria ignorância sobre si.


Conhece-te a ti mesmo, aponta ser o passo preliminar para o verdadeiro atinar. Desejar instruir-se do mundo à nossa volta, é em primeiro lugar, reputar sobre nós. Alcançar o discernimento e identificar-nos, via um processo, uma demanda aperfeiçoada incessantemente.


A aplicação desse método, muda a interação com o planeta e com as pessoas, abrindo uma janela de possibilidade para o novo. Ainda outra leitura desta frase, pode ser entendida como a obrigação e posse de noção de identidade e personalidade, não concedendo muita importância ao que outros pensam e formulam ao nosso respeito.


O que nos provoca a situar-nos em aspectos conscientes?


Personalidade, atuações, comportamentos e sentimentos. Todos promovem e estimulam o detalhamento da visão pessoal, viajando ao âmago da alma e do espírito. Obviamente, seria fundamental saber no mínimo quem se é, visto que temos tantas outras perguntas existenciais incompletas.


Qual seria, portanto, a importância desse papel?


Ao atingir um grau de aproximação com nosso autoconhecimento, é possível elaborar uma intervenção substancial em nossa mente. Esta consciência de discernimento, logra ser um elemento útil e poderoso para impulsionar uma vida recompensadora, gratificante, emocionalmente enriquecedora e equilibrada. A introspecção, permite ouvir-nos, reformulando esse auscultar do real e verdadeiro.


Sem dúvidas, as crises que enfrentamos, incluem um aporte natural de amadurecimento pessoal.


Mais claramente portam ocasionalmente ansiedade e sofrimento. O que nos leva a olhar outro aspecto dessa síntese, o que nos agrada e vice-versa, precisa ser caracterizado e assimilado. Estranhamente, temos uma certa facilidade para elevar os nossos pontos fortes e virtudes, enquanto rejeitamos os defeitos, ocultamos imperfeições críticas, quando de fato elas nos definem e deveriam ser acolhidas.


Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130


 
 
 

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