De Darwin a Freud: O Design Inteligente Universal. Parte II.
- Dan Mena Psicanálise
- 28 de jan.
- 16 min de leitura
Atualizado: 30 de jan.

A Grandeza da Humildade na Imensidão do Cosmos.
Diante da vastidão do universo, nossa insignificância não apenas se expõe claramente, mas se afirma como uma verdade inescapável. A imensidão da criação, com seus mistérios insondáveis, estrelas a bilhões de anos-luz e forças cósmicas que desafiam nossa compreensão, delimita a precariedade da nossa existência. O universo observável, com seus estimados 2 trilhões de galáxias, cada qual contendo bilhões de estrelas, é um lembrete constante de nossa posição ínfima. A Via Láctea, nosso pequeno refúgio estelar, abriga entre 100 e 400 bilhões de estrelas, enquanto os planetas que a orbitam são quase incontáveis. Então aqui faço uma pausa para uma indagação que não posso deixar escapar:
Diante desses números, é realmente possível falar em evolução? Porque tanto nos esforçamos em falar em aprimoramento natural, e queremos separar a defendida evolução da criação como origem de tudo?
Agora, faço uma pausa rápida, pois diante de tudo o que foi apresentado até aqui tenho uma indagação, imperturbável em sua urgência, não posso deixar de lançar: em face desses números, essas descobertas que nos fascinam, é possível de fato falar em evolução de maneira isolada, específica e definitiva? Porque insistimos tanto em falar da evolução como algo auto suficiente, que se desprega da ideia de criação? Qual é o impulso que nos leva a separar isso da criação, como se fossem antípodas, conceitos excludentes? O que ganhamos, ou perdemos, ao construir essas barreiras, quando as próprias evidências da natureza sugerem uma interdependência entre todos os processos que regem o universo?
Não estaríamos, de fato, tentando separar duas narrativas que são, no fundo, complementares e indissociáveis? Será que a tentativa de dividir criação, ciência e espiritualidade, não é um reflexo da nossa incapacidade de compreender o todo? Num vislumbre claro da nossa necessidade de categorizar e simplificar, não estamos então apenas construindo limites para aquilo que, essencialmente, foi feito pronto, ilimitado e eterno?
Por que, então, essa necessidade tão nossa de desconstruir essa unidade? Estaríamos, deliberadamente, protegendo nossa visão limitada do cosmos e do mundo, desconectados de um campo de saber que poderia desafiar nossas concepções mais arraigadas sobre o que somos e de onde viemos? Ou será que, ao tentar isolar a evolução da criação, estamos, de fato, buscando a segurança no controle do conhecimento, fechando os olhos para a vastidão daquilo que não conseguimos ainda compreender em sua totalidade? "As barreiras entre a ciência e a fé não são naturais, mas construídas por nossa resistência em aceitar a totalidade do conhecimento que recebemos." — Dan Mena.

Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?” (Salmo 8:3-4). Somos poeira de estrelas, passageiros breves de um cosmos eterno e infinito, enquanto as metas galáxias seguem sua dança indiferente ao nosso breve lampejo de existência. É paradoxal, mas é justamente essa percepção de finitude que nos convida a uma ponderação sincera sobre o sentido de estarmos aqui.O salmista, ao contemplar a vastidão dos céus e a beleza da criação, especialmente os "céus, obra dos teus dedos", confirma a grandiosidade e perfeição da gênese. A frase "a lua e as estrelas que preparaste" nos transmite que a criação foi cuidadosamente planejada e ordenada por Deus.
Teologicamente, esta passagem sugere que o ser, apesar de sua vulnerabilidade e transitoriedade, é parte da criação divina, o que traz à tona a ideia de que a sua obra, apesar de grandiosa, não é indiferente ao homem. Há uma humildade implícita na questão, pois o salmista se surpreende com a atenção que Deus nos dedica, ao sermos tão pequenos e efêmeros em comparação com a vastidão do universo que ele criou.
"Embora sejamos passageiros breves, a nossa existência carrega um reflexo da grandeza divina que transcende o tempo e o espaço."— Dan Mena.
Aqui eu também entendo quanto ao propósito divino, pois apesar de considerar nossa pequenez em relação à magnitude da criação, ele levanta uma dúvida teológica: por que Deus se importa com o homem? Isso aponta para a doutrina da dignidade humana: a incorporação da humanidade ao plano divino pode ser entendido como um reflexo de uma consciência teológica do mistério da encarnação. Em algumas tradições cristãs, essa dúvida "para que o visita?" Seria uma referência à encarnação de Cristo, o Filho de Deus, que se fez homem para “visitar” a humanidade e redimi-la. A ideia de que Deus se importa conosco de uma maneira tão especial que escolhe habitar entre nós é central para os cristãos, especialmente no entendimento da pessoa de Jesus Cristo como o Deus encarnado.
Confrontar nossa pequenez, entretanto, não deve nos lançar ao desespero, mas nos abrir à possibilidade de uma humildade genuína — aquela que nasce não da submissão, mas da aceitação. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” (Mateus 5:3).
"A imensidão do universo nos desafia, mas é através dessa percepção que podemos descobrir a beleza infinita da nossa existência. Cada descoberta é um passo em direção a uma compreensão maior do poder do criador." — Dan Mena.
Reconhecer nossa precariedade não nos torna impotentes; ao contrário, nos liberta para enxergar a beleza que reside na simples brevidade da vida. Porque a tornamos tão sofisticada e desumana? O despojamento que pode emergir dessa consciência não é sinônimo de autodepreciação, mas de sabedoria renovada, uma conexão mais rica com o que somos e com o que nos cerca, o que inclui o “outro”. Ao entender que formamos uma parte minúscula, mas singular e insubstituível dessa vasta teia cósmica, desenvolvemos um respeito profundo pela vida, por nós mesmos e pelo próximo.
“Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4:10).
Ser humildes diante da grandeza universal é, paradoxalmente, um ato de força. “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra.” (Provérbios 15:33). Essa singeleza pode estar ao nosso alcance, nos ensinando que, apesar de limitados, somos capazes de feitos extraordinários: amar intensamente, criar o inimaginável, contemplar o infinito. É na aceitação de nossa condição provisória que encontramos o poder de nos conectar com algo maior do que nós mesmos.
“Pois, o que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma?” (Marcos 8:36).
A magnitude espacial nos engrandece ao nos lembrar que, embora sejamos efêmeros, somos uma expressão única (filhos) da própria criação. E nesta dança cósmica, cada um de nós, ainda que poeira, brilha com sua própria luz, contribuindo para a sinfonia eterna do existir, certamente, além da transitoriedade explícita, porque há propósito em tudo.
"O reconhecimento da nossa finitude é um chamado para viver plenamente, com gratidão e reverência por cada instante que nos é concedido nessa trajetória." — Dan Mena.
Dialética entre Ciência, Teologia e Psicanalise.
A intersecção entre ciência, teologia e psicanálise tem sido um dos temas mais intrigantes e, ao mesmo tempo, polarizadores. Desde a Idade Média até os dias atuais, essa relação evoluiu, alternando entre períodos de descobertas, harmonia e conflitos. Para compreender a dinâmica dessa interação, vejamos como se influenciaram mutuamente ao longo dos séculos, com uma análise crítica dos momentos de convergência e divergência.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica dominava o panorama intelectual, sendo a principal guardiã do conhecimento. A teologia servia como a fundação sobre a qual todo saber científico se sustentava. Filósofos e cientistas da época, como Tomás de Aquino, buscavam uma síntese entre a fé religiosa e as descobertas científicas. A crença em um Deus criador e racional permitia que a ciência fosse vista como uma ferramenta para decifrar a obra divina. A astronomia de Ptolomeu era interpretada à luz da doutrina religiosa, com a Terra posicionada no centro do universo como um reflexo da ordem divina. Como afirmado em Isaías 40:26, "Levantai ao alto os olhos e vede; quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas elas chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nenhuma delas faltará."

Entretanto, esse período não era isento de tensões. Apesar de a ciência ser considerada um caminho para entender a criação, a Igreja impunha limites à investigação. A liberdade de levantar e explorar certos fenômenos era restrita e manipulada pelo alto clero, e qualquer descoberta que desafiasse a doutrina religiosa poderia ser rotulada como herética. A condenação de Galileu Galilei, em 1633, que propôs o modelo heliocêntrico de Copérnico, exemplifica como a Igreja buscou manter o controle sobre as descobertas científicas, temendo que essas ideias pusessem em xeque a narrativa religiosa predominante. Essa luta entre a busca pela verdade e a preservação da fé é refletida em Provérbios 18:15:
"O coração do sábio adquire conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria."
Com a transição para a modernidade e o advento da Revolução Científica, a ciência começou a se distanciar das explicações teológicas, especialmente com o desenvolvimento do método científico. A figura de René Descartes, com sua separação entre razão e fé, e a ascensão de pensadores como Isaac Newton, cujas descobertas revolucionaram a física e a matemática, marcaram o início de uma nova era. Nesse contexto, a razão e a ciência passaram a ser vistas como forças autônomas, capazes de elucidar os mistérios do universo sem a necessidade de uma intervenção divina. Essa nova perspectiva gerou um ambiente onde a fé foi frequentemente considerada obsoleta, como se a verdade científica pudesse substituir a espiritual. "Os relatórios de Galileu representam o medo da Igreja frente às descobertas científicas que desafiavam a narrativa religiosa, uma tensão que levou a um debate sobre a interpretação das escrituras e a liberdade da necessária investigação científica." — Dan Mena.

Foi nesse cenário que a ideia de um conflito entre ciência e religião ganhou força. A ascensão do empirismo, da observação e da experimentação fez com que muitos passassem a ver a religião como algo antiquado e supersticioso, desnecessário diante das evidências científicas. A famosa dicotomia entre ciência e fé, exposta por Charles Darwin em sua teoria da evolução, abriu um abismo aparentemente irreconciliável entre essas duas abordagens do conhecimento. Contudo, mesmo com a crescente tensão, alguns momentos da história demonstram que a busca científica pode, de fato, aprofundar nas crenças teológicas.
Um exemplo emblemático é o de Albert Einstein, que, apesar de ser um físico rigoroso, expressou sua crença em um "Deus cósmico". Essa concepção não se encaixava necessariamente nas convenções religiosas tradicionais, mas indicava uma reverência à ordem e à maravilha do universo. Einstein afirmava que a beleza e a harmonia das leis da natureza apontavam para algo maior, algo transcendental que ele não poderia compreender totalmente, mas que, em sua visão, se aproximava de um conceito de Deus.
Essa idéia é apresentada em Salmos 104:24: "Ó Senhor, quão numerosas são as tuas obras! Todas elas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas".
"A busca pela verdade, como expressa em Provérbios 18:15, continua a ser a força motriz por trás da interação entre ciência e teologia, com a sabedoria sendo adquirida por aqueles que buscam o verdadeiro conhecimento." — Dan Mena.
Além disso, o campo da cosmologia, com sua investigação sobre a origem do universo, tem levado alguns cientistas a revisitar questões teológicas. O estudo do Big Bang, por exemplo, não apenas trouxe à tona questões sobre o início do universo, mas também despertou reflexões sobre a criação e o propósito cósmico, levando algumas interpretações teológicas a se abrirem para o diálogo com as descobertas científicas. A famosa questão de Stephen Hawking sobre o "por que há algo ao invés de nada" está ligada à nossa busca por uma explicação existencialista, que transcende os limites da ciência empírica.
"A convergência entre ciência e espiritualidade pode ser encontrada na humildade de admitir que nossas teorias são sempre provisórias."— Dan Mena.
A ciência, por sua natureza, depende de observação, experimentação e prova, e sua capacidade de lidar com questões metafísicas e existenciais é limitada. A indagação sobre por que existe algo em vez de nada ultrapassa essas demarcações, pois questiona a origem de tudo o que é, e não apenas as leis que governam o universo. No entanto, a ciência tenta responder a essa questão com hipóteses fundamentadas na física teórica, como o modelo do Big Bang, que sugere um início cósmico a partir de uma singularidade, mas a origem última do "algo" permanece além da capacidade de explicação. A questão de Hawking, portanto, revela uma lacuna no próprio entendimento científico.
"A busca por respostas às grandes questões da vida nos provoca a integrar os conhecimentos científicos, teológicos e psicológicos em um todo coeso." — Dan Mena.
A Teoria do Inconsciente (TDI) no campo psicanalítico, surge como uma ponte potencial entre ciência e teologia. Embora a psicanálise tenha sido inicialmente vista como uma abordagem radical, especialmente no início do século XX, ela oferece elucidações sobre a natureza do ser, o inconsciente e os processos que nos conectam ao mundo espiritual e religioso. A TDI, ao investigar a psique, pode introduzir uma nova perspectiva de reconciliação entre esses campos aparentemente distantes.
A psicanálise não rejeita o espiritual; ao contrário, oferece uma leitura psíquica das crenças. Freud, embora crítico da religião, reconhecia que a espiritualidade era um reflexo de necessidades inconscientes, ligadas à proteção e à segurança. O inconsciente, evidencia as forças que impulsionam nossas percepções do divino, o que pode abrir portas para um entendimento mais integrador. A descrença dentro da nossa matéria representa mais uma inflexão pessoal de seus criadores do que uma imposição do modelo teórico. E, mais importante, não se trata de um desvio da teoria, mas de uma interpretação particular de alguns, que não me anula, muito menos as diversas maneiras de depreender os processos psíquicos à luz de diferentes crenças, incluindo a religiosa.

"O inconsciente, em sua fundura, não conhece limites entre ciência e espiritualidade; ele se expande como uma coletânea de símbolos, um reflexo das necessidades que não se concentram na matéria, mas que buscam a transcendência em formas que nossa mente ainda não é capaz de compreender." — Dan Mena.
Ao longo de minha trajetória, enfrentei repetidamente o desafio de lidar com a tensão entre o entendimento psicológico da realidade e o espaço reservado à fé. Ao contrário do que muitos podem pensar, não é uma disciplina que exclui a religião ou a espiritualidade, permitindo que a religiosidade se manifeste e seja interpretada como formas de lidar com questões existenciais, muitas vezes inconscientes. Podemos lembrar que Jung aduzia que o simbolismo religioso possuía uma função terapêutica fundamental no processo de individuação, ao integrar as diversas partes do inconsciente ao consciente. Portanto, nos convidava a pensar a espiritualidade não como um "escapismo" das realidades psíquicas, mas como uma necessidade para dar sentido e propósito à vida. "O simbolismo religioso, longe de ser um escapismo, é a linguagem mais pura que o inconsciente usa e encontra para se comunicar com uma consciência ávida por sentido." — Dan Mena.
De maneira mais pragmática e concreta, a obra de autores como Viktor Frankl, com sua logoterapia, que integra fé, sofrimento e busca por significado, tem sido substancial para o entendimento de que a psicanálise não precisa refutar a espiritualidade. Frankl, foi sobrevivente do Holocausto, desenvolveu uma teoria que combina a compreensão psíquica da dor com o olhar sobre a transcendência e a fé. Sua célebre frase "Quem tem um porquê para viver, suporta quase qualquer como" retrata como o sentido da vida — muitas vezes ancorado na fé — é essencial para a saúde mental.
"Em momentos de grande sofrimento, como bem nos legou Viktor Frankl, é a fé que dá o significado à dor. A psicanálise, por sua vez, oferece a clareza necessária para que possamos olhar para o fundo do abismo e encontrar, na escuridão, uma luz orientadora." — Dan Mena.
Particularmente, me desculpem meus caros colegas, mas a psicanálise não é maior que minha fé; ela nunca poderá ser. O diálogo entre essas duas dimensões — a científica e a religiosa — pode coexistir de maneira harmônica, e de fato, uma enriquece a outra. Em síntese, é fundamental que a psicanálise não seja encarada como uma disciplina excludente da fé, mas como uma prática que, de maneira respeitosa, pode até mesmo ajudar a interpretar. Em sua essência, é um campo vasto de possibilidades, que não se limita a uma visão materialista do mundo.Como está escrito em 1 Coríntios 13:12: "Agora, pois, vemos apenas um reflexo, como em um espelho, mas, um dia, veremos face a face. Agora conheço em parte, mas, um dia, conhecerei plenamente, da mesma forma que sou plenamente conhecido". Essa passagem nos lembra que a busca pela verdade, seja na ciência ou na fé, é um caminho contínuo de descoberta e compreensão Evidencias Biológicas e Quimicas em apoio a TDI.
A vida, com sua imensa complexidade e beleza, levanta questões relevantes sobre sua origem, especialmente no contexto do diálogo e da articulação entre ciência e teologia. Será que tudo o que conhecemos surgiu por processos aleatórios, ou existe uma intencionalidade por trás de tudo? Essa é a intrigante questão que exploramos neste artigo. A base da Teoria do Design Inteligente (TDI) sugere que certas características do universo e dos seres vivos indicam a atuação de uma causa inteligente. Como está escrito em Gênesis 1:1: "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos." Essa afirmação sobre a criação se conecta com a TDI ao propor que o universo é resultado de um plano consciente.
Um dos principais pilares dessa discussão é o DNA, conhecido como o "manual de instruções" da vida. Ele contém as informações necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos. Pense no DNA como um livro repleto de milhões de palavras organizadas em uma sequência específica. No entanto, ao contrário de uma obra literária que tem um autor, as teorias tradicionais afirmam que esse complexo código surgiu por processos naturais. Qual é a probabilidade de um livro tão intrincado aparecer por acaso, letra por letra, sem a intervenção de um escritor? Esta é a grande questão que desafia explicações convencionais, nos levando a considerar: a complexidade específica do DNA não seria melhor explicada por um design intencional?
"A biologia não deve ser vista como uma história de mera casualidade, mas como uma tapeçaria que, ao ser vista de perto, revela um padrão que só poderia ser criado por um mestre tecelão." — Dan Mena.
Outro exemplo fascinante são as proteínas, essenciais para as funções do corpo. Para que uma proteína desempenhe seu papel, os aminoácidos que a compõem devem estar organizados em uma sequência precisa, como as peças de um "quebra-cabeça". Surpreendentemente, até mesmo uma pequena alteração nessa sequência pode comprometer completamente a funcionalidade da proteína. Assim, a baixa probabilidade dela ser funcional ou surgir ao acaso leva muitos a se questionarem: não seria mais sensato acreditar que um agente inteligente organizou essas peças com um propósito? Por que insistimos em atribuir isso ao acaso?
Quando questionamos sobre a origem dessas moléculas complexas, experimentos como o de Miller-Urey, que simulou as condições da Terra primitiva, mostram que algumas moléculas simples podem se formar naturalmente. No entanto, transformar essas simples moléculas em sistemas vivos, capazes de se reproduzir e metabolizar, continua a ser um desafio que a ciência ainda não superou. Será que há uma "mão invisível" guiando esse processo?
Além disso, as condições do universo parecem estar perfeitamente calibradas para permitir a existência da vida. Fatores como a força gravitacional, a carga do elétron e outras constantes fundamentais demonstram uma precisão impressionante. Se esses valores fossem ligeiramente diferentes, a vida como a conhecemos não seria possível. Diante disso, pergunto: seria tudo apenas uma coincidência, ou existe um propósito subjacente que moldou essa "precisão"? "A complexidade irredutível das proteínas não é um mero acaso, mas uma evidência inegável de que a vida exige a presença de um Criador, que, com precisão orquestrou cada detalhe pronto." — Dan Mena.

Ao explorar essas ideias, é pertinente analisar cinco evidências fundamentais:
A Informação Codificada: O DNA contém uma imensa quantidade de informação organizada em sequências exatas, de forma semelhante a um código de computador avançado. É desafiador imaginar que essa complexidade tenha surgido sem uma inteligência por trás dela, assim como um software não aparece sem um programador.
A Diversidade Irredutível das Proteínas: Muitos sistemas biológicos, como o flagelo bacteriano, são funcionalmente dependentes da presença simultânea de todos os seus componentes. Essa interdependência sugere que estruturas tão precisas não poderiam ter surgido de forma gradual e acidental. Em Romanos 1:20, somos lembrados de que "desde a criação do mundo, os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido claramente vistos". Essa afirmação ressoa com a ideia de que a complexidade da vida aponta para um Criador.
A Química da Vida: As reações químicas necessárias para a vida são altamente específicas e interdependentes. As chances de tais reações ocorrerem espontaneamente na Terra primitiva são estatisticamente insignificantes. Isso leva a uma reflexão sobre as condições necessárias para o surgimento da vida.
A Calibração Fina do Universo: As constantes físicas fundamentais do universo são ajustadas com tal exatidão que pequenas variações tornariam a vida impossível. Essa calibragem parece implicar um propósito intencional, como se tudo estivesse meticulosamente planejado.
A Insuficiência das Explicações Naturalistas: Apesar dos avanços científicos, ainda não existe um modelo que possa explicar de forma abrangente a origem de sistemas biológicos tão complexos. Essa lacuna na compreensão científica convida a um diálogo aberto.
É importante ressaltar que muitos críticos da TDI afirmam que a teoria se aproxima do criacionismo. Entretanto, entendo que essa proposta não nega a ciência; ao contrário, ela amplia o debate. A TDI se propõe a envolver cientistas, teólogos e filósofos em uma conversa enriquecedora que vai além das explicações meramente naturais. Esse esforço se assemelha ao que é ensinado em Provérbios 3:19, onde lemos que "o Senhor usou a sabedoria para fundamentar a terra e estabeleceu os céus com sua inteligência."
Por que essa busca por respostas é tão significativa? Porque, ao investigar nossas origens, não apenas exploramos questões científicas, mas também estimulamos ponderações sobre quem somos, de onde viemos e qual é o nosso propósito. Como está claro em Salmo 139:14: "Eu te louvo porque me fizeste de um modo especial e maravilhoso; as tuas obras são maravilhosas!"
Ao reconhecermos que a essência da vida é um mistério que nos conecta a algo maior do que nós mesmos, somos desafiados a jogar um olhar atento e respeitoso diante de tanta grandiosidade, como vemos em Colossenses 1:16: "Pois por meio dele todas as coisas foram criadas: as que estão nos céus e as que estão na terra.""A visão de um cosmos impessoal, moldado apenas pelo acaso, perde sua força quando confrontada com a matemática e a física que regem as constantes universais. Como podemos ignorar que a inteligência, e não a contingência são sua chave mestre?." — Dan Mena.
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Marcos 12:31). Palavras Chaves: Design Inteligente, Design Inteligente Origem da Vida, Design Inteligente Estrutura Universal, Design Inteligente Ciência, Design Inteligente Paradigmas, Design Inteligente Evolução, Design Inteligente Complexidade, Design Inteligente Complexidade Irredutível, Design Inteligente Complexidade Específica, Design Inteligente Princípio Antrópico, Design Inteligente Teoria, Design Inteligente Debate, Design Inteligente Filosofia, Design Inteligente Cientistas, Design Inteligente Críticas, Design Inteligente Controvérsias, Design Inteligente Inovação, Design Inteligente Futuro, Design Inteligente Sustentabilidade, Design Inteligente Educação, design inteligente, ciência, inconsciente, Darwin, Freud, DNA, criação, psicanálise, propósito, vida, simbiose, desenvolvimento embrionário, inteligência organizada, arquétipo, criador, acaso, significado existencial, mente humana, biologia, química.
Bibliografia consultada: Design Inteligente: O Desafio da Evolução - Michael Behe
A Caixa Preta de Darwin - Michael Behe
A Revolução do Design - William A. Dembski
Assinatura na Célula - Stephen C. Meyer
A Linguagem de Deus - Francis S. Collins
Design Inteligente - A Ponte Entre Ciência e Teologia - William A. Dembski
A Inferência do Design - William A. Dembski
O Que é a Vida? - Paul Nurse
Evolução: Uma Teoria em Crise - Michael Denton
Evolução e o Mito do Criacionismo - Tim M. Berra A Nova Ciência do DNA que Desafia a Evolução - Michael J. Behe A Dúvida de Darwin - Michael J. Behe A Interpretação dos Sonhos - Sigmund Freud
O Ego e o Id - Sigmund Freud
A Psicanálise e a Filosofia - Paul Ricoeur
O Inconsciente - Sigmund Freud
Os Fundamentos da Psicanálise - Melanie Klein
Bíblia Sagrada - 2ª ed. São Paulo - Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. A origem das Espécies - Charles Darwin Evolução ou Design Inteligente? - Marcos Eberlin
Fomos Planejados - Marcos Eberlin Em Busca de Sentido - Viktor Frankl Meditações Metafísicas - René Descartes Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 — CNP 1199. Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 — CBP 2022130. Dr. Honoris Causa em Psicanálise pela Christian Education University — Florida Departament of Education — USA. Enrollment H715 — Register H0192.
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