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"O Que É TDAH? Sintomas, Diagnóstico e Tratamento - Ótica Psicológica e Psicanalítica"

Atualizado: 23 de jul.

"Guia Completo para Entender o Transtorno na Atualidade"

TDAH Afeta Milhões no Mundo
TDAH Afeta Milhões no Mundo

Entenda o Transtorno que Afeta Milhões no Mundo Olá, caro leitor(a), você já reparou como algumas pessoas parecem dançar num ritmo diferente? Umas não param quietas, outras vivem com a cabeça nas nuvens, e tem aquelas que agem antes mesmo de pensar no que estão fazendo. Pois é, esse jeito único de ser pode ter um nome: TDAH, ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Mas ele não é chamado só assim, não! Lá fora, é mais conhecido como ADHD (Attention Deficit Hyperactivity Disorder, em inglês). E, acredite, no passado já teve outros apelidos, como "disfunção cerebral mínima" ou "hipercinesia". Esses nomes mudaram com o tempo, mas todos tentam descrever o mesmo furacão de energia, distração e impulsos que vive dentro de quem tem esse agir. Hoje, vamos chamar de TDAH, mas o que importa mesmo é entender o que ele significa na realidade atual. Imagine um mundo onde tudo exige que você fique paradinho, super-concentrado e organizado como um robô. Agora pense alguém que, em vez disso, parece estar sempre correndo uma maratona mental, pulando de ideia em ideia ou explodindo de vontade de fazer mil coisas ao mesmo tempo. Esse é o universo do TDAH! Ele não é só uma “coisa de criança bagunceira”, como muita gente pensa. Crianças, adolescentes e até adultos convivem com ele, cerca de 5% dos pequenos e 2,5% dos adultos. Mas números são só números. O que realmente conta são as histórias de quem convive com isso todo dia, muitas vezes sem nem saber o porquê.


"Na mente com TDAH, o inconsciente sussurra histórias de urgência e dispersão." - Dan Mena. Há anos, escuto pessoas, destrincho o inconsciente e fuço em perguntas que ninguém parece querer fazer, eis, o motivo pelo qual meu trabalho pode ser um pouco mais difícil. E sabe o que eu descobri? O TDAH não é só uma questão de “cabeça acelerada”. Claro, o cérebro tem seu papel, com seus fios que se embolam e seus mensageiros químicos dançando fora do compasso. Mas tem muito mais: tem sentimento, tem vida, tem um mundo lá fora que nem sempre sabe acolher quem é diferente, para variar.

"Mente Acelerada: Viver é Correr Sem Freios"
"Mente Acelerada: Viver é Correr Sem Freios"

Quer um exemplo? Conheci a Clara, uma menininha de 10 anos que era um verdadeiro vendaval. Os pais dela chegaram ao atendimento quase sem fôlego: “Ela não pára, Dan! Vive no mundo da lua!”. Os professores já não sabiam mais o que fazer. Mas, quando eu sentei com Clara, vi que ela era mais do que um monte de energia solta. Ela tinha saudade do avô que tinha partido, um monte de perguntas guardadas e um coração que ninguém parecia entender. O TDAH estava lá, sim, com suas raízes fincadas. Mas também tinha sua vida, dores, o seu mundo. E só quando a gente olhou para tudo isso junto, de dentro e por fora, é que ela começou a encontrar um cantinho de calma e pacificação. Essa história me faz lembrar por que eu amo o que faço. O TDAH não é só uma palavra num papel ou um problema para resolver com remédios, disciplina e regras. É um jeito de ser. Vamos descobrir o que ele é, como se mostra, o que o provoca e como dá pra conviver com suas nuances, na escola, no trabalho, em casa, na família, com amigos e os outros. Vamos usar os óculos da ciência, que espiam o cérebro, a psicanálise que expõe o inconsciente, outras escolas, e também o coração, o único capaz de enxergar as pessoas por trás dos rótulos, esses, tão necessários para a sociedade contemporânea.


O TDAH e a Distorção Atual: Um Olhar Crítico Como um transtorno neurobiológico afeta a atenção, a motricidade e a atividade diuturna. É comum em crianças e pode persistir na idade adulta. Infelizmente, tem sido distorcido nos últimos anos. Muitas crianças com comportamentos agitados são rapidamente rotuladas(os) sem uma avaliação adequada. Isso pode levar a um diagnóstico incorreto e a tratamentos inadequados. Uma criança que está passando por um momento de estresse ou ansiedade pode apresentar um frenesi, mas isso não significa que ela seja portadora. Da mesma forma, se não está recebendo a atenção adequada em casa ou na escola pode se comportar de forma compulsiva para chamar a atenção. Além disso, pode estar sendo simplesmente uma criança, com sua energia natural, sendo tachada por não se encaixar nos padrões de comportamento esperados. Essa nominação precipitada pode ter consequências graves, podem ser medicadas desnecessariamente, levando a efeitos colaterais indesejados. O estigma associado a ele pode afetar a autoestima e o desenvolvimento social dos pequenos. Para evitar essa deturpação, é importante que o diagnóstico seja feito por profissionais qualificados, levando em conta não apenas os sintomas, mas também o contexto em que elas se desenvolvem. De pertinho, como ele se mostra? Podemos fazer uma analogia a um trio elétrico: tem desatenção, hiperatividade e impulsividade, cada um com seu jeitinho especial. Vamos dar uma espiada? Desatenção: Sabe quando você tenta prestar atenção, mas sua cabeça resolve passear? Quem tem TDAH pode esquecer onde deixou a mochila, perder o fio da conversa ou parecer que não ouviu o que você acabou de dizer.  Hiperatividade: Aqui, o corpo não para! É mexer as pernas sem parar, falar como se tivesse um megafone embutido ou simplesmente não aguentar ficar sentado por muito tempo. Parece que tem um motorzinho dentro que nunca desliga. Impulsividade: Já agiu sem pensar e depois se perguntou: Por que eu fiz isso?. Interromper os outros, responder antes da pergunta, pular na frente da fila sem nem perceber. É a alma correndo mais rápido que a cabeça. Esses três juntos, ou só um ou dois, são a cara do TDAH. Mas cada pessoa é única, e o transtorno pode aparecer de jeitos bem diferentes. Ninguém sabe ao certo quem “inventou” o TDAH, mas uma coisa é clara: ele mora no cérebro. É como se os fios que levam as mensagens de um lado pro outro dessem um nó. Os cientistas falam de neurotransmissores, esses trabalhadores químicos, como a dopamina, que não trabalham direitinho. A genética também pode dar uma mãozinha (se os pais têm, os filhos podem herdar), e a forma que a vida acontece, com o estresse, ambiente, até o que a mãe viveu na gravidez podem influenciar. É um mistério com várias pistas, mas sem o mapa completo.


"A dificuldade de foco no TDAH é um chamado para compreender o inconsciente em ação." - Dan Mena. O TDAH na Vida Real É como andar de bicicleta num caminho cheio de curvas. Na escola, as crianças podem se perder nas aulas ou esquecer o dever de casa. No trabalho, os adultos tropeçam na bagunça do tempo ou na pilha de tarefas. E com os amigos? Pode ser difícil ouvir com calma ou esperar a vez de se pronunciar. Mas sabe o que é legal? Com apoio, essas curvas ficam suaves e viram aventuras. O Papel da Genética na Forma de um Presente de Família Você já ouviu falar que “filho de peixe, peixinho é”? No caso em questão, isso tem um fundo de verdade. Estudos mostram que o TDAH hereditário é uma realidade: se um dos pais ou irmãos têm, a chance de uma criança também tê-lo pode chegar a 70%. Não é que exista um único “gene do TDAH”, mas sim um conjunto de variações genéticas que, juntas, aumentam sua predisposição. Pense nisso como uma herança familiar, como ter olhos castanhos ou jeito para música, só que, em vez de traços visíveis, estamos falando de como o cérebro organiza a batuta. Esses genes influenciam a forma como a mente lida com a dopamina, um neurotransmissor que funciona como um maestro, regendo o foco e a motivação. Esse fator do DNA pode fazer o maestro dirigir fora do ritmo. Mas calma: herdar essa marca não é uma sentença. É apenas uma peça do mecanismo, e sua articulação depende de muitas outras coisas.

"Tempestade Interna: Quando o Mundo Grita por Dentro"
"Tempestade Interna: Quando o Mundo Grita por Dentro"

Neurobiologia do TDAH, o Cérebro em Ação Agora, vamos dar um zoom, onde acontece a dita mágica ou confusão. A neurobiologia do TDAH nos mostra que algumas áreas cerebrais, como o córtex pré-frontal, trabalham de forma diferente. Essa região é como o gerente da psique: ela planeja, organiza, segura os impulsos e ajuda a manter a atenção. Esse comandante pode estar um pouco sobrecarregado, digamos, ''tirando um cochilo''. Estudos de imagem expõem que o córtex pré-frontal e outras áreas, como o cerebelo e os gânglios podem ser menores ou menos ativos em pessoas com TDAH. Isso afeta as chamadas funções executivas. Essas habilidades nos ajudam a planejar, priorizar e controlar impulsos. No TDAH, tais aplicações podem estar desreguladas, fora de sintonia, o que explica a dificuldade em manter a atenção ou resistir a estímulos. A dopamina, nosso velho amigo neurotransmissor, também entra nessa história. Ela é fundamental para a comunicação entre neurônios, especialmente na regulação da atenção e do prazer. Em cérebros com essa carga, a dopamina pode estar em menor quantidade ou não funcionar tão bem, o que bagunça a orquestra. Outros neurotransmissores, como a norepinefrina, também podem estar desbalanceados. O resultado? Um cérebro que tem dificuldade em “frear” os influxos ou manter o eixo balanceado por muito tempo. É como tentar dirigir um carro com o freio de mão meio puxado. Se a genética e a neurobiologia são o palco, o ambiente é o roteiro. Fatores de risco como estresse na gravidez, exposição a toxinas (como chumbo) ou até um nascimento prematuro podem aumentar as chances. Mas o ambiente vai além disso. Imagine uma criança com uma tendência genética para o TDAH vivendo em um lar caótico, com pouco suporte emocional, ou em uma escola rígida que não entende suas necessidades. Isso pode jogar lenha na fogueira. Por outro lado, um ambiente acolhedor, com rotinas claras e apoio emocional, pode ajudar a domar essa tempestade. Atividades como esportes, música ou até jogos que estimulam o foco podem fazer uma diferença enorme. Mas, infelizmente, o oposto também é verdade: pressão constante, críticas ou falta de estrutura viram a faísca do incêndio.


"O TDAH é um espelho da alma contemporânea, inquieta e em busca de sentido." - Dan Mena.


Juntando as Peças Pense em alguém como Lucas, um adolescente que conheci. Ele era brilhante, mas vivia esquecendo prazos e explodindo em discussões. A mãe dele, desesperada, achava que era falta de vontade. Quando investigamos, vimos que a genética dele (o pai também tinha TDAH) se misturava a um ambiente escolar exigente e a uma rotina sem pausas. Com análise, ajustes na escola e algumas estratégias simples, como lembretes visuais, Lucas começou a se encontrar. O TDAH não sumiu, mas ele aprendeu a conviver com ele. Por Que Isso Importa? Entender as causas do TDAH é mais do que curiosidade científica. É sobre acolher pessoas como elas são. Cada causa, seja genética, neurobiológica ou ambiental, é uma pista para ajudar, não para culpar. A resposta está em ouvir, observar e, acima de tudo, respeitar. Cada pessoa é um universo único, com suas forças, debilidades e desafios. Quando o Sintoma Vira Discurso Sob a ótica da psicanálise, temos um olhar que vai além da neuroquímica e buscamos ouvir o que os sintomas têm a dizer. TDAH não é apenas um conjunto de comportamentos a serem corrigidos, mas uma fisionomia do inconsciente, um discurso que retrata conflitos psíquicos, falhas estruturais ou dificuldades no desenvolvimento emocional.  O Conflito Psíquico e os Impulsos Reprimidos Os sintomas são expressões de conflitos inconscientes. Deste angulo, o TDAH pode ser interpretado como um vazamento de impulsos reprimidos e recalcados, possivelmente ligados a tensões não resolvidas nos estágios iniciais do desenvolvimento, necessariamente nas fases oral ou anal. A hiperatividade e a aflição seriam formas de o sujeito manifestar desejos e frustrações que não encontraram seu caminho de expressão e encaixe psíquico. Uma criança que não teve suas necessidades emocionais supridas na infância vai exibir uma inquietude constante, como se buscasse algo que nunca se completa. O sintoma ou traço subjacente, nesse caso, se torna um condutor da voz do inconsciente, pedindo reconhecimento.

"TDAH Não é Falta de Vontade, É Excesso de Mundo"
"TDAH Não é Falta de Vontade, É Excesso de Mundo"

A Falha Simbólica e o Excesso de Gozo Visto pela estrutura da linguagem e do simbólico de Lacan, podemos ver o TDAH como uma dificuldade do sujeito em se ancorar no seu registro figurado, o chamado mundo das regras e das palavras. Quando essa edificação falha, surge um excesso de gozo, uma energia desregulada que se manifesta na desorganização e na agitação. A hiperatividade, aqui, seria uma tentativa de lidar com esse excedente, uma busca por limite onde ele não existe naturalmente.Imagine uma criança que parece "fora de órbita", incapaz de se alinhar às normas sociais. Seu movimento constante pode ser uma forma de preencher um vazio icônico, um grito por significado. Já sob o crivo de Winnicott, o papel do ambiente no desenvolvimento do ego surge da falha no "ambiente facilitador", lugar onde estaria o cuidado inicial que ajuda a criança a integrar suas experiências. Sem esse suporte, o ego se desorganiza, resultando em dificuldades para prestar atenção e gerir emoções. A hiperatividade seria, então, uma defesa contra a sensação de desintegração ou abandono. Pense em um caso onde a ausência emocional dos cuidadores deixa a criança em um estado de busca constante por segurança. O TDAH, nesse espectro, é tanto um sintoma quanto uma tentativa de solução.


"O TDAH, sob a lente psicanalítica, é uma busca por integrar o caos interno ao mundo externo." - Dan Mena. Ansiedades Primitivas e Relações Objetais Olhando pela ótica de uma especialista na infância, Klein, com sua teoria das relações objetais, poderia interpretar o TDAH como um reflexo de ansiedades primitivas não elaboradas, como o medo da perda ou a dificuldade em integrar aspectos positivos e negativos de si mesma(o) e dos outros. A impulsividade e a desatenção funcionam nesse aspecto como muralhas, evitando que a criança confronte emoções dolorosas ou ambivalentes. Uma criança que ''salta de uma atividade a outra'' pode estar fugindo de sentimentos de vazio ou agressividade, usando o movimento dinâmico como escudo contra a angústia interna. Ao contrário das linhas tradicionais, na psicanálise não buscamos apenas "silenciar ou domar" o TDAH, mas entender o que ele exterioriza. Seja um conflito psíquico (Freud), uma falha simbólica (Lacan), uma desorganização do ego (Winnicott) ou uma defesa contra a ansiedade (Klein), o transtorno é visto como uma convocação à escuta do inconsciente. Essa nossa abordagem não nega sua base biológica, mas a complementa e acolhe, oferecendo uma leitura subjetiva que enriquece o tratamento. Enquanto a neuroquímica explica o "como", a psicanálise pergunta o "porquê" e "para quê".


TDAH e Relações Familiares, Maternidade, Paternidade e Formação do Self Entrelaçado com as dinâmicas familiares, influenciando e sendo influenciado pelo ambiente emocional da casa. Com base na teoria do conceito de ambiente suficientemente bom, podemos verificar como os pais podem moldar o desenvolvimento emocional da criança, enfrentando desafios e criando oportunidades para um crescimento saudável. O TDAH transcende o indivíduo, reverberando nas suas relações familiares que podem gerar tensões no lar, enquanto a resposta da família pode intensificar ou suavizar esses sintomas. Assim, o núcleo doméstico não é apenas um cenário passivo, mas um agente ativo no desenvolvimento dela, desempenhando assim um papel na sua trilha emocional e comportamental. O Alicerce Emocional A maternidade é o primeiro espelho onde a criança começa a enxergar seu self. A mãe, ao oferecer um ambiente suficientemente bom, proporciona segurança e deferimento, permitindo que ela(e) se aventure no mundo e desenvolva sua identidade. Para mães de crianças com TDAH, porém, esse papel pode ser altamente desafiador. A energia inesgotável e a dificuldade de concentração delas podem dificultar a criação de uma rotina estável ou a oferta de cuidados consistentes. Uma mãe pode se deparar com um filho que não para de se mexer durante uma tentativa de leitura ou que interrompe constantemente uma conversa. Esses momentos testam a paciência e podem gerar sentimentos de frustração ou inadequação. No entanto, ser "suficientemente bom" não exige perfeição, mas presença e adaptação. A mãe pode encontrar maneiras de atender às necessidades dela(e) ajustando suas estratégias. Estratégias Práticas para Mães: Criar rotinas previsíveis com horários fixos para atividades como refeições e sono. Oferecer atividades físicas e recreativas, como brincadeiras ao ar livre ou desenho, para canalizar a hiperatividade. Reservar momentos de conexão, mesmo que curtos, para reforçar o vínculo emocional. Paternidade entre Limites e Equilíbrio Enquanto a maternidade é frequentemente associada ao cuidado inicial, a paternidade traz uma função complementar de estabelecer limites e autoridade. Para essas crianças, que lutam com a autorregulação, o pai pode ser uma figura essencial ao oferecer a estrutura necessária e modelar comportamentos de controle emocional. Além disso, ele desempenha um papel de suporte à mãe, ajudando a equilibrar demandas familiares. Um pai pode introduzir regras claras durante brincadeiras, como esperar a vez em um jogo, ajudando seu filho(a) a praticar paciência e controle. Também, pode demonstrar como lidar com frustrações, oferecendo um exemplo vivo de regulação emotiva.


"A hiperatividade esconde um anseio por preencher o vazio de uma atenção fragmentada."

- Dan Mena. Estratégias Práticas para Pais: Definir limites consistentes dando explicações de forma simples, como "primeiro arrumamos os brinquedos, depois assistimos TV". Participar de atividades que exijam cooperação, como construir algo juntos. Apoiar a mãe, dividindo responsabilidades e reconhecendo seus esforços. O Ambiente Suficientemente Bom, Segurança e Flexibilidade O ambiente suficientemente bom permite que ela desenvolva autonomia. Esse espaço é vital, pois elas(es) ciclicamente enfrentam críticas externas que podem minar sua autoestima, assim um recinto acolhedor oferece: Consistência: Regras e rotinas claras que proporcionam previsibilidade. Aceitação: Amor incondicional, mesmo diante de comportamentos desafiadores. Flexibilidade: Adaptação às particularidades da criança, como pausas quando ela está sobrecarregada.

"O Peso Invisível da Desatenção"
"O Peso Invisível da Desatenção"

Um bom exemplo seria criar um "espaço de calma" em casa, um canto com almofadas e objetos sensoriais onde a criança possa se refugiar para se reorganizar emocionalmente. Cuidar de uma criança com esse estigma pode ser emocionalmente desgastante. Sentimentos de exaustão, frustração ou culpa são comuns entre pais que se perguntam se estão à altura da tarefa recebida. Essas emoções, se não forem reconhecidas, podem comprometer a capacidade de oferecer um ambiente afável. Por isso, o suporte aos pais é tão relevante quanto o apoio à criança. Participar de grupos de suporte ou buscar orientação profissional pode ajudar pais e cuidadores a compreender que não estão sozinhos nessa. Recursos para Pais: Sessões de terapia familiar ou aconselhamento parental. Grupos de apoio com outros pais na mesma situação. Pequenas pausas diárias para atividades relaxantes, como leitura ou caminhada. Formação do Self, Construindo Identidade A estruturação do self, o senso de quem se é, é mais intrincado para crianças com TDAH. A impulsividade e a desatenção podem dificultar a construção de uma autoimagem coesa, levando a sentimentos de baque ou inadequação. O ambiente familiar, no entanto, pode ser um contrapeso, oferecendo: Validação: Elogios por esforços e conquistas, como completar uma tarefa simples. Espelhamento: Reflexos positivos das qualidades da criança, ajudando-a a se reconhecer como valiosa e importante. Oportunidades: Atividades onde ela possa ter sucesso, como esportes ou música. Uma criança que se destaca em algo criativo, pode encontrar nesse espaço um caminho para fortalecer sua identidade e construção de confiança. A Família como Pilar do Desenvolvimento O TDAH não é uma linha reta que a criança enfrenta sozinha; ela acontece dentro do zig-zag do tecido familiar. Embora intervenções médicas e terapêuticas sejam importantes, o ambiente emocional criado pelos pais é o alicerce para o sucesso a longo prazo. Maternidade e paternidade, devem trabalhar juntas para construir esse ambiente suficientemente bom, que acolha os retos e os transforme em possibilidades de crescimento. Empoderar os pais com conhecimento e suporte é, portanto, um passo importante para que eles se tornem agentes de mudança na vida de seus filhos. TDAH, Medicalização e Cultura da Produtividade Imagine um mundo onde a vida é uma corrida sem fim, e quem não corre no ritmo certo é logo deixado para trás. Bem-vindo à sociedade do desempenho, um lugar onde a produtividade é a rainha e o tempo é o tirano. Nesse cenário, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não é apenas um desafio pessoal, mas uma reprodução das pressões que nos cercam. A cultura da aceleração e a busca incessante por resultados moldam a forma como vemos e tratamos o TDAH, por horas, o transformando em um produto da era moderna. A Era da Aceleração, Correr ou Perecer Na nossa época, onde tudo é rápido: notícias, redes sociais, até as conversas. A sociedade do desempenho nos empurra e cobra a sermos sempre mais eficientes e produtivos. Nesse espectro, o TDAH surge como um obstáculo, uma pedra no caminho de quem não consegue manter o ritmo.


Mas será que o problema é mesmo a pessoa, ou será que é o sistema que exige demais?Pense em uma criança que não para quieta na sala de aula, ou em um adulto que se dispersa facilmente no trabalho. Em vez de perguntar "Por que eles são assim?", deveríamos nos questionar: "Por que esperamos que todos sejam máquinas de objetividade e produtividade?" A pressão por rendimento pode transformar e fraturar comportamentos naturais, como a curiosidade infantil ou a necessidade de pausas em sintomas de um transtorno.


"A impulsividade do TDAH revela um desejo de conexão com o presente fugaz." - Dan Mena. Medicalização do TDAH, Quando a Diferença Vira Doença A medicalização do TDAH é um fenômeno preocupante. Comportamentos que fogem do padrão, são rapidamente rotulados como patológicos. A infância, em especial, tem sido alvo dessa patologização. Elas, que antes seriam vistas como "arteiras" ou "traquinas" agora são diagnosticadas e medicadas. Mas será que toda agitação é TDAH? Não estaríamos tentando enquadrar nossa diversidade em moldes cada vez mais justos e sufocantes? Isso asfixia nossa natureza primitiva. Esse processo vem na berlinda de uma tendência maior de controle social, onde o que é "normal" é rigidamente definido. O TDAH, então, deixa de ser apenas uma condição e passa a ser um marcador de barreira, quem não se adapta ao ritmo acelerado que a sociedade impõe é anormal.

"Mil Ideias por Segundo, Uma Vida por Inteiro"
"Mil Ideias por Segundo, Uma Vida por Inteiro"

TDAH e Ritalina a Pílula da Produtividade? Um dos símbolos mais controversos dessa medicalização é a Ritalina, um medicamento amplamente prescrito para o TDAH. Entendo perfeitamente que ele pode ser uma ferramenta valiosa para quem realmente precisa, ajudando a melhorar o foco e a controlar os impulsos. Mas há um lado sombrio, essa pressão medicamentosa, certamente influenciada e bancada há anos pela indústria farmacêutica, que médica crianças e adultos que, talvez, só precisem de um ambiente mais compassivo e de uma sociedade menos exigente. Abram seus olhos, e eu vou abrir um espaço para alguém que admiro de longa data e tem muito a dizer sobre isso:


O Dr. Lair Ribeiro, é um cardiologista Brasileiro e nutrólogo com mais de 45 anos de experiência, incluindo passagens por Harvard e Baylor, crítica a formação de médicos e a cultura moderna da medicalização. Ele aponta que o sistema de saúde, no Brasil e no mundo, prioriza tratar doenças em vez de preveni-las. Segundo ele, a formação médica adota uma visão reducionista, tratando o paciente como um conjunto de sintomas a serem medicados, e não como um indivíduo com necessidades únicas. Ele denuncia a influência da indústria farmacêutica sobre a medicina, que promove a medicalização em condições normais da vida, as transformando em patologias que exigem remédios, cada vez mais remédios. Não seria nenhum espanto que você descubra que pessoas com mais de 65 anos tomem mais de seis remédios por dia. Particularmente, sou avesso a eles, desde adolescente não tomo nem aspirina. Primeiro, deixo meu corpo brigar, ele tem ferramentas, segundo, se resistir vou procurar o remédio natural que combate o problema. Assim, para eu chegar numa receita química, eu imponho uma grande ponte de resistência, a mim, ao meu corpo é ao sistema. Meus filhos falam, Pai, se você tomar um remédio, você está muito mal.


Ribeiro defende uma medicina integrativa e preventiva, destacando a importância da nutrição e do estilo de vida como pilares da saúde. Ele critica a dependência excessiva da química, especialmente quando mudanças no estilo de vida seriam mais eficazes e menos invasivas. Para ele, a formação médica deveria focar mais na prevenção e na educação do paciente, promovendo uma abordagem holística. Sua visão é de uma medicina que empodere as pessoas a cuidarem da própria saúde, reduzindo a ênfase em intervenções desnecessárias. A indústria farmacêutica tem um rol central nessa história. Com campanhas de marketing agressivas e a promessa de uma "solução rápida", ela contribui para a expansão dos diagnósticos de TDAH. Mas a pergunta que fica é: estamos tratando pessoas ou apenas ajustando comportamentos para que se encaixem no modelo de resposta à produtividade contemporânea? Obviamente, estamos aqui diante de um ponto de vista, ou dois, destarte:


***Nunca deixe de visitar seu médico, fazer exames e seguir suas orientações***


"O TDAH revela o embate entre o eu que deseja e o que se disciplina." - Dan Mena.

"A Arte de se Perder Enquanto Tenta se Encaixar"
"A Arte de se Perder Enquanto Tenta se Encaixar"

O Papel da Cultura da Produtividade Já parou para pensar que em vez de tentar "consertar" as pessoas: poderíamos repensar o sistema? E se déssemos mais espaço para a criatividade, para as pausas, para a diversidade de ritmos? Imagine uma escola que valoriza a curiosidade tanto quanto a disciplina, ou um ambiente de trabalho que entende que nem todo mundo funciona no mesmo horário. Talvez, assim, problemas como este não seriam necessariamente um inconveniente, mas apenas uma forma diferente de ser. O TDAH não é simplesmente um transtorno; é um refração da nossa sociedade. Ele nos mostra como a pressão por performance e a medicalização podem distorcer a forma como nos vemos e como enxergamos os outros. Não se trata de negar sua existência ou a necessidade de tratamento, mas de questionar: até que ponto estamos ajudando as pessoas, e qual a posição que desejamos encaixá-las em um mundo que não foi feito para elas(es)? Gênero, Classe Social e TDAH: Quem é Invisibilizado? As estatísticas, muitas vezes tomadas como neutras, escondem um dado perturbador: meninas, mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social são sistematicamente menos diagnosticadas, acompanhadas e compreendidas. Durante décadas, os estudos sobre TDAH foram focados predominantemente em meninos hiperativos. Esse recorte criou um estereótipo clínico: o “garoto inquieto, impulsivo e disruptivo” ele se tornou a cara, o rosto padrão. No entanto, meninas com TDAH geralmente apresentam sintomas mais internalizados, como desatenção, devaneios, dificuldades de organização e ansiedade, que são erroneamente interpretados como "distração comum" ou "timidez". A ausência de um comportamento disruptivo leva à negligência diagnóstica. Muitas mulheres relatam um diagnóstico tardio, geralmente após uma longa trajetória de baixa autoestima, dificuldades acadêmicas, relacionamentos caóticos, depressão e autocrítica exaustiva. Quantas meninas continuam sendo punidas por um comportamento que, se fosse masculino, seria tratado?


"O TDAH desafia a psicanálise a ouvir o que o corpo diz quando a mente não para."

- Dan Mena. Classe Social e o Diagnóstico Desigual Outro fator determinante é a classe social. O diagnóstico de TDAH requer acesso a uma rede de apoio que envolva escola, família, serviços de saúde e acompanhamento psicológico. Crianças de classes mais favorecidas economicamente têm maior chance de serem levadas a avaliações por neuropsicólogos, psiquiatras, psicanalistas e pedagogos, enquanto crianças de baixa renda são mais propensas a serem rotuladas(os) como “mal-comportadas”, “sem limites” ou simplesmente “preguiçosas”. Em muitas escolas, o corpo docente não recebe formação suficiente para identificar transtornos neurodesenvolvimentais. A medicalização ocorre, por vezes, de forma automática e superficial, e o diagnóstico de TDAH pode ser feito sem uma escuta adequada, gerando superdiagnóstico em meninos pobres, e subdiagnóstico em meninas da mesma classe social.Este paradoxo mostra que o problema não é apenas de invisibilização, mas também de visibilidade distorcida, mediada por preconceitos de gênero, raça e classe.


"No cerne do TDAH, há um conflito entre o desejo de liberdade e a necessidade de contenção." - Dan Mena. A Construção Cultural do "aluno problema". Quem é visto como tal nas escolas brasileiras? Quais comportamentos são tolerados em meninos brancos de classe média e reprimidos em meninos negros da periferia? Quais meninas têm sua sensibilidade valorizada, e quais são consideradas desinteressadas ou lentas? Esses elementos mostram que o diagnóstico não é neutro. Ele é sempre atravessado por uma lente cultural e social de classes. A criança ou adolescente que foge ao comportamento esperado segundo seu lugar social tende a ser marginalizado, enquanto outros são protegidos por um discurso de “excentricidade” ou “potencial criativo”.

"Viver em TDAH: Uma Corrida Sem Linha de Chegada"
"Viver em TDAH: Uma Corrida Sem Linha de Chegada"

O Impacto do Diagnóstico Tardio em Mulheres Adultas Para muitas mulheres, o diagnóstico só chega na vida adulta, quando a sobrecarga mental se torna insustentável. Entre as que conseguem acesso ao tratamento, é comum ouvir relatos como: “Achei que eu era burra, desorganizada e incapaz.”

 “Sempre me esforcei o triplo para alcançar metade do que queria.”

 “Passei a vida tentando me encaixar e falhando.” O diagnóstico pode ser libertador, mas também doloroso: ele escancara anos de sofrimento invisível. O reconhecimento do transtorno não apenas valida suas experiências passadas, mas permite o início de um processo de reparação simbólica. Caminhos possíveis, Escutar é Resistir Para combater essa invisibilização, é urgente promover: Formação crítica de educadores para reconhecer sintomas menos evidentes; Protocolos sensíveis ao gênero e à classe social; Campanhas públicas voltadas à diversidade dos perfis com TDAH; Investimento em saúde mental na atenção básica; Escuta ativa, plural e empática nas entrevistas clínicas. Entre o Diagnóstico e o Desejo No limiar entre o saber técnico e a escuta suscetiva entre a neurociência e a psicanálise, entre o manual psicológico e o ser, a clínica do TDAH exige um posicionamento ético. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, se tornou uma linguagem para nomear algo que antes era silêncio, desatenção ou inquietação sem palavras. Nomear alivia. Mas dar nome também pode aprisionar. Por isso, é legítimo e necessário perguntar: O TDAH é apenas um nome, ou uma forma de organização do sofrimento psíquico contemporâneo? O risco do reducionismo e o silêncio do desejo, ao transformar o sofrimento em rótulo, corre o risco de mutilar o sujeito em nome da eficácia. O diagnóstico oferece contorno, mas não deve substituir a narrativa singular. Ele pode abrir portas, ao cuidado, ao entendimento, à reparação,  mas também pode ser usado como um lacre, um ponto final onde deveria haver travessões. A psicanálise nos ensina que o sujeito não se reduz à nomeação que o atravessa. Entre a queixa e a palavra médica, há uma escuta possível que resgata a subjetividade. Por isso, cabe perguntar novamente: Como manter viva a singularidade quando tudo ao redor pressiona por classificações? Escutar o Diagnóstico sem se Curvar a Ele A escuta psicanalítica não nega o diagnóstico, ela o atravessa. Consideramos e respeitamos sua potência, mas, recusamos sua tirania. Porque não é o diagnóstico que deve conduzir a clínica, mas sim o desejo, a história e a escuta que se constrói no encontro. “A clínica não é o lugar onde o sujeito deve caber no diagnóstico, mas onde o diagnóstico deve caber no sujeito.”- Dan Mena. Reconhecer o TDAH como expressão de um modo de sofrer é também autenticar que ele se inscreve de modos diferentes em cada corpo e biografia. Há crianças agitadas que não são hiperativas, há adultos distraídos que não têm déficit de atenção, há sofrimentos que pedem outro nome, ou então, nenhum. Por uma Clínica do Cuidado, não do Controle Somos intolerantes socialmente ao erro, tédio, e à lentidão. O TDAH, entrou como o rótulo ideal para eliminar a diferença, para corrigir o que escapa à norma. Muitos sujeitos são diagnosticados não por sofrerem de um transtorno, mas por não se ajustarem às exigências de um mecanismo implantado socialmente. Uma clínica de princípios deve ser de resistência ao enquadramento, e não colaboradora do disciplinamento social rígido.

Diagnosticar não pode significar simplesmente querer adaptar o sujeito ao mundo, mas repensar o mundo à claridade do sofrimento do sujeito. “Não se trata de corrigir e disciplinar a criança, mas de revisar o olhar que se tem sobre ela.” - Dan Mena.

"Quando o Corpo Está Aqui, Mas a Mente Já Foi"
"Quando o Corpo Está Aqui, Mas a Mente Já Foi"

Caminhos Abertos Não há um ponto final para o sofrimento. O que há são possibilidades de simbolização e reinvenção. Se o diagnóstico pode ser o início de um percurso, que ele não seja seu limite. O desafio ético da clínica é justamente esse: manter o mistério do sujeito vivo, mesmo quando tudo parece pedir uma resposta rápida, uma receita ou solução. “Entre o diagnóstico e o desejo, que o sujeito não se perca. Que ele se escute.” - Dan Mena. Palavras Chaves



FAQ: Principais Questões Sintetizadas do Artigo 1. O que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)?

 É um transtorno do neurodesenvolvimento marcado por desatenção, impulsividade e hiperatividade. 2. O TDAH é apenas um problema de comportamento?

 Não. Envolve fatores neurobiológicos, emocionais e sociais, e afeta o funcionamento global da pessoa. 3. O TDAH é uma condição exclusivamente infantil?

 Não. Ele pode persistir na adolescência e na vida adulta, com manifestações diferentes ao longo das fases da vida. 4. Quais são os principais sintomas do TDAH?

 Dificuldade de concentração, inquietação, esquecimento, impulsividade e baixa tolerância à frustração. 5. Como é feito o diagnóstico de TDAH?

 Por meio de avaliação clínica detalhada, entrevistas, observação do comportamento e, em alguns casos, testes psicológicos. 6. O TDAH tem cura?

 Não tem cura, mas pode ser tratado com psicoterapia, estratégias educativas e, em alguns casos, medicação. 7. O TDAH pode ser confundido com outras condições?

 Sim. Pode se confundir com ansiedade, depressão, dificuldades de aprendizagem ou situações de trauma. 8. Como a psicanálise entende o TDAH?

 Como uma expressão subjetiva, ligada ao desejo, à linguagem e aos conflitos inconscientes do sujeito. 9. Medicamentos são sempre necessários no tratamento?

 Não necessariamente. Em alguns casos, intervenções psicoterapêuticas e mudanças ambientais são suficientes. 10. O TDAH é mais comum em meninos?

 Sim, é mais frequentemente diagnosticado em meninos, embora em meninas os sintomas possam se manifestar de forma mais internalizada. 11. Crianças com TDAH são menos inteligentes?

 Não. O TDAH não está relacionado ao nível de inteligência, mas pode afetar o desempenho escolar se não tratado. 12. Como a escola pode ajudar crianças com TDAH?

 Oferecendo apoio pedagógico, rotinas estruturadas, ambiente acolhedor e escuta sensível. 13. O ambiente familiar influencia no TDAH?

 Sim. Embora não seja a causa, o ambiente pode agravar ou amenizar os sintomas e o sofrimento psíquico. 14. Adultos com TDAH podem ter uma vida normal?

 Sim. Com diagnóstico e tratamento adequados, podem ter relações estáveis, sucesso profissional e bem-estar. 15. Qual a importância do acolhimento emocional no TDAH?

 O acolhimento ajuda a reduzir a culpa, melhorar a autoestima e construir uma rede de apoio para lidar com os desafios. Bibliografia


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 Clínica psicanalítica infantil frente ao TDAH.


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 Atualização neurocientífica com ênfase positiva.


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 Diálogo clínico entre diagnóstico e escuta psicanalítica.


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 Abordagem fundamental para compreender as bases clínicas do tratamento psicanalítico de sintomas como o TDAH.


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Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 — CNP 1199.

Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 — CBP 2022130. Dr. Honoris Causa em Psicanálise pela Christian Education University — Florida Department of Education — USA. Enrollment H715 — Register H0192.


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