Resultados de busca
148 resultados encontrados com uma busca vazia
- Sexualidade na Psicanálise.
Para a psicanálise, a sexualidade é uma condição que nos estrutura subjetivamente e, por esta mesma razão, vai além do mero exercício da função reprodutiva e da zona genital. Sexualidade na Psicanálise. Para a psicanálise, a sexualidade é uma condição que nos estrutura subjetivamente e, por esta mesma razão, vai além do mero exercício da função reprodutiva e da zona genital. A sexualidade é, para a psicanálise, algo que designa o modo como as pessoas estão sujeitas ao campo do outro. Da vida infantil, e da forma com que temos sido cuidados por nossos pais e tutores, nos é dado, além da satisfação de nossas necessidades de autopreservação, acesso ao mundo social. Em nossos primeiros laços, são estabelecidos os modos de satisfação libidinal que durarão até a idade adulta, simultaneamente, em que se configura uma identidade sexual, uma forma de amar e de se unir ao outro. A sexualidade, é um conceito complexo ligado ao desejo, ao amor, aos afetos e narcisismo, à proibição do incesto e à diferença entre os sexos. Considerar sexualidade, significa investigar como o ser humano é determinado pelas funções educativas dos pais, pela cultura, pelas contingências do desenvolvimento histórico das suas experiências, e como isso foi internalizado. Tudo isso ocorre, no campo do significante, caracterizando a sexualidade humana. O impulso sexual é uma constante, uma força interna ativa cujo objetivo é obter prazer, onde o motor psíquico nos move em torno de um objeto, e sua satisfação está na viagem em direção ao encontro com ele. É a partir daí, que a libido, na forma de impulsos sexuais, se articulam para modos específicos de gozo: pontos de fixação da sexualidade pré-genital definidos por metas e objetos antes da descoberta de um específico, ao qual a libido tenderá a retornar na vida adulta. Estes pontos de fixação libidinal, bem como a tendência repetitiva de buscar satisfação voltando a eles, são fatores que compõem a lógica de funcionamento do sintoma neurótico. Entretanto, ainda há um elemento chave a ser adicionado, que permitirá o retorno do reprimido na formação do sintoma: este elemento é a fantasia, que dança entre o princípio do prazer e o da realidade, onde o neurótico nega a castração, resistindo à renúncia pulsional exigida pelo desenvolvimento. A repressão, é um mecanismo ineficaz para domar o impulso, e o drama neurótico é prova disso. A diferença fundamental entre instinto e impulso, é que o instinto já tem um conhecimento pré-formado, ligado a um objeto, é por isso que você nunca verá um gato fetichista, ou um coelho travesti, enquanto no impulso, o objeto é o mais variável e depende da história subjetiva de cada indivíduo. Desta forma, a sexualidade está relacionada ao determinismo psíquico e à forma como voltamos aos modos primitivos de satisfação ocorridos na infância, que muitas vezes nos recusamos a abandonar. À medida que crescemos, vamos perdendo os objetos que antes eram uma fonte de satisfação. Em qualquer caso, o vestígio deles, permanecerá inscrito no nível da fantasia, que servirão como motores para nos conectarmos na vida adulta por aqueles que iremos substituir. Conectamos entre nós, com respeito às condições de amor que estão estruturadas em nossas constituições primeiras. A fusão fantasma entre um homem e uma mulher, ocorre no encontro do inconsciente, porque há algo em mim que está em você. Quando as pessoas escolhem umas às outras para formar um vínculo, o fazem em relação ao que negamos, ao que não sabemos sobre nós mesmos. Não escolhemos o outro devido às condições explicitadas em nossa racionalidade ou em nossos ideais, embora presentes, o modo da escolha é absolutamente irracional e inconsciente. O outro, e o fantasma daquele que tem históricos discursivos semelhantes aos meus, ou seja, que a história em relação a certos significantes; como abandono, solidão, maus tratos, violência, rejeição, frustração, indiferença, nos vinculam e colocam na encruzilhada comum. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- A Paranoia.
É uma doença, produto de um mecanismo de defesa psíquico, inconsciente, que surge como resultado da repressão de uma representação intolerável, dolorosamente oposta ao ego do sujeito. É uma doença, produto de um mecanismo de defesa psíquico, inconsciente, que surge como resultado da repressão de uma representação intolerável, dolorosamente oposta ao ego do sujeito. Segundo definição de Freud, "A paranoia crônica, em sua forma clássica, é um modo patológico de defesa, como a histeria, a neurose obsessiva e os estados de confusão alucinatória. As pessoas tornam-se paranoicas por não conseguirem tolerar algumas coisas – desde que, naturalmente, seu psiquismo esteja predisposto a tanto". Já Lacan, dá a seguinte leitura... Trabalha ele no sentido de um estudo fenomenológico e estabelece a paranoia como um desenvolvimento de personalidade, a partir de sua concepção de doença mental como doença da personalidade em seu vir a ser, em sua estrutura. O que pode desencadear seu aparecimento? Uma das hipóteses mais difundidas é a dopaminérgica, em que áreas específicas do cérebro apresentam um excesso da atividade desse neurotransmissor, assim, o transtorno bipolar, ansiedade crônica, depressão, entre outros sintomas, podem desencadear um quadro de paranoia. A pessoa neste estado, projeta para o exterior sobre outros, aquilo que não quer perceber dentro de si mesmo. Mas ele/a, não se projeta nele, se deixando guiar por seu próprio conhecimento, e deslocando a atenção desviada do seu próprio inconsciente para o inconsciente dos outros. Por exemplo, o ciumento paranoico, em sua consciência, amplia a possível e fantasiosa infidelidade de sua esposa, assim, consegue manter seu próprio inconsciente fixado. Também, a hostilidade se faz presente nessa atribuição aos outros, como um reflexo de seus próprios sentimentos hostis, é contra as tendências das quais se defende. Em todos os casos, verticalmente comprovado, têm a ver com fantasias homossexuais inconscientes. Geralmente, é acompanhado por um sentimento de que as pessoas ao seu redor conspiram contra, e querem prejudicá-lo, introduzindo um processo de desconfiança ampliado, o que o impede de viver em paz socialmente, estreitando às relações familiares e afetivas. Não se desespere, procure fazer alguma coisa que o distraia, não se sinta deslocado, procure se acalmar. O olhar sobre si, é muito importante, mas olhar as pessoas no seu entorno pelo lado bom, será reconfortante, vai lhe transmitir mais serenidade para tratar do problema. Sei que é difícil, não é uma tarefa simples para o acometido, mas dá para amenizar. Me ligue, a psicanálise pode contribuir na elaboração de uma nova estrutura para sua solução. Como detectar se você sofre deste distúrbio? Alguns traços que a caracterizam: Baixa autoestima e frieza emocional. Autocrítica permanente. Hostilidade, autoritarismo, ressentimento, narcisismo, agressividade. Desconfiança, incapacidade de trabalhar com outros. Sentimento de estar em perigo, limitando a vida social. Mania de perseguição, se sente perseguido por forças poderosas e incontroláveis. Fica na defensiva verbal o tempo todo, pela autoinsegurança gerada, mesmo em situações cotidianas. Delírios de grandeza, acreditam ter sido escolhidos para cumprir uma missão muito importante ou para salvar o mundo. Acredita que outra pessoa, geralmente de posição social elevada, famosa, rica, poderosa, está apaixonada por ele ou ela. Ciúmes paranoicos, imaginários e ilusórios, acreditam que seu parceiro está sendo infiel, apesar de todas as evidências em contrário. Delírios somáticos, sente que tem alguma doença ou defeito físico, o que na realidade não existe. Se você sofre de algum destes sintomas característicos, a psicanálise pode ajudá-lo não apenas curando, mas restabelecendo e produzindo as modificações definitivas para que você não adoeça novamente. Como tratamos? Ao contrário de outras disciplinas como a psiquiatria ou psicologia, as causas da paranoia são desconhecidas, portanto, são simplesmente atribuídas à genética ou ao meio ambiente. Na psicanálise, sabemos sobre o conteúdo implícito que se passa na mente inconsciente da pessoa que sofre desse distúrbio, lidamos com este tipo de problema de uma forma mais humana, através das palavras e da linguagem que nos constituí. Sabemos que o mecanismo psíquico em jogo, transita por um mecanismo psíquico vertical normal, que funciona linearmente para todos. Em qualquer pessoa, podem existir traços ou haver, em maior ou menor grau, um registro paranoico de personalidade, advinda da desconfiança sobre outros. O que acontece, por padrão, é que na perspectiva, tal mecanismo é ampliado e exagerado, potencializando seu desenvolvimento. O tratamento, visa regular e equilibrar as quantificações psíquicas, permitindo que o paciente se recupere para viver melhor. Embora algumas disciplinas afirmem que este mal, não pode ser curado, o tratamento psicanalítico permite ao paciente não apenas curar-se da doença, mas também construir uma vida de saúde mental e relações saudáveis. O tratamento pode levar mais ou menos tempo, dependendo do caso, é do envolvimento do paciente, mas é eficaz na maioria deles. Benefícios do tratamento: Reduzir a angústia. Quebrar isolamento social. Trabalhar a depressão e irritabilidade. Eliminar o ressentimento e controle dos ciúmes. Fazer avaliações mais realistas das situações diárias. Melhora das interações sociais. Aumento das relações interpessoais. Mais produtividade e positivismo nas relações profissionais. Sensível aumento da autoestima e recuperação do humor. Transformação através do próprio conhecimento. Viver melhor, com mais otimismo sobre as projeções futuras. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Preocupação Normal ou Patológica?
É normal experimentar preocupações de diferentes tipos? Quando elas se tornam patológicas, perturbam o bem-estar e rotinas, é necessária uma atenção especial. Enquanto para uns, é uma peculiaridade individual do dia a dia, para outros, pode parecer um pesadelo impossível de ser ultrapassado. É normal experimentar preocupações de diferentes tipos? Quando elas se tornam patológicas, perturbam o bem-estar e rotinas, é necessária uma atenção especial. Enquanto para uns, é uma peculiaridade individual do dia a dia, para outros, pode parecer um pesadelo impossível de ser ultrapassado. Não é difícil distinguir os dois campos, rótulos como “pessimistas” e “otimistas”, respectivamente, são frequentemente usados para formas aparentemente opostas de abordagem para cada matriz. Ainda, a mesma surge por razões combinadas de indicadores, que levam uma pessoa a acreditar firmemente que eventos desfavoráveis podem acontecer dentro do seu panorama. Embora o grau de seriedade que se apresente possa variar consideravelmente, segundo a visão de mundo de cada indivíduo. Quando alguém se aflige, antes de perceber algum destes sinais, não será necessariamente uma atitude caprichosa e autodestrutiva, mas pode indicar uma figura extremamente lógica. Quem se preocupa em não saber se chegará a tempo para uma reunião importante dentro de três dias, não precisa ser cravado como exagerado. Talvez sua ansiedade se baseie no conhecimento prévio do mau serviço do transporte público em sua região, ou dos engarrafamentos habituais na rota entre sua casa e o local. Naturalmente, é mais comum que um indivíduo expresse preocupação apenas quando o problema surge de fato, no dia do seu noivado, numa apresentação, entrevista ou enfrentando um trânsito carregado em direção ao seu compromisso. Como em diversos casos, o normal não é necessariamente positivo, da mesma forma, o anormal nem sempre é negativo. Entretanto, o que realmente importa no final do dia, é se uma pessoa está exagerando ou se está certa toda vez que se preocupa com algo que não acontecerá. O problema começa quando essa inquietação é muito intensa e se torna desgovernada. Infelizmente, muitas das pessoas que vivem atormentadas pelas constantes inquietações nunca recebem o apoio do seu ambiente, ainda, são acusadas de serem pessimistas. A introspecção, através da exploração do nosso passado, pode ser essencial para compreender a origem de tais circunstâncias. Ninguém escolhe se desassossegar excessivamente com tudo, ou efetua isso para irritar os outros, mas há razões profundas que precisam ser detectadas e tratadas adequadamente para melhorar a defrontação desses episódios. Para aqueles que desejam aprimorar a resistência, livrar-se ou rechaçar melhor às tensões e desconfortos dessa natureza, fortalecer e manter sua saúde emocional. Necessitam constituir atenção singular aos seus sentimentos e necessidades, equilibrar, e harmonizar o acúmulo de estresse em seu sistema psíquico antes que ganhem força. Interromper o ciclo, e focar nas suas ocupações e responsabilidades diárias, sem projetar eventos. Se você cuidar bem de si, pode ter certeza que estará cem por cento preparado e pronto para lidar com provas e desafios futuros que possam surgir. Este cuidado, geralmente, inclui a realização de; Atividades que liberam endorfinas no seu corpo. Segundo os pesquisadores, as endorfinas são naturalmente liberadas dentro do nosso organismo quando realizamos as seguintes resoluções; 1 — Impactar positivamente outros — É um fator colaborativo que o fará apresentar-se valorizado pelas coisas que realiza, sentir-se útil, tal virtude construirá facilmente sua autoconfiança. Realizando certas tarefas que concebem bom impacto emocional. 2 — Pratique a importância da disciplina — O autocontrole leva a um sentimento de confiança, em simultâneo, compõe para a superação de pensamentos negativos, sensação de desamparo e desespero. Ao praticar a organização, estará criando músculos psíquicos para tornar-se emocional e mentalmente nivelado. 3 — Aprecie a beleza maravilhosa da arte e da natureza — Existem alguns estudos que mostram que simplesmente o contato com ela reduz o estresse e diminui a pressão arterial. Além disso, experimente sentar na praia, observar a arquitetura da sua cidade, realizar caminhadas, visitar galerias, praças, museus e parques. 4 — Gerir o seu nível de estresse — Investigações comportamentais afirmam ter um forte impacto sobre a nossa fisiologia. Uma das razões pelas quais, precisamos focar em controlar seus atritos. É um fato, que nem todos os motores que o ativam podem ser facilmente prevenidos, porém, é possível criar estratégias para sua administração. 5 — Limitar hábitos repetitivos — A repetição excessiva, é uma das práticas mentais mais insalubres da vida. É muito importante evitar tornar-se demasiado absorvido por elas, além disso, sugam sua energia mental. Utilize estas dicas para enfrentar preocupações e lide melhor com às tensões e desconfortos. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Pregunta en el Blog.
TBT, Rosita, Daniel, Abuelita Rosa y Marisel. Pregunta en el Blog; danmena.com.br ¿Primo, a quien se dirige esta música? Hola prima, buenas noches, bien, seguro que tiene una dirección. Las músicas que escojo están siempre conectadas con el artículo que la acompaña. Por ejemplo, en este caso, hablo de donar, donarse, luego Henrique iglesias dice..."FALTA TANTO AMOR ENTRE TÚ Y YO". Entonces, lógico que es necesario un poco de imaginación y leer el artículo... así, la persona podrá entender fácilmente... Que el amor que falta, no es una falta o ausencia mía, particular, sino; "ENTRE, TÚ Y YO" dónde ENTRE, somos nosotros, todos los seres humanos, TÚ Y YO, nuestros iguales. Entonces, lo que en pocas palabras quiero decir metafóricamente... FALTA TANTO AMOR..."al mundo", "entre las personas". Bien primita, espero que ahora tú puedas darle una vuelta a esa llave. Y sabes que te agradezco mucho que me hagas la pregunta públicamente, pues que no es la primera, ni la última persona que puede tener esta falsa percepción e interpretación sobre las letras y músicas que le pongo a los artículos. Y otra, no es fácil este encuentro, como todo, da un trabajito que lo hago con mucho gusto. Y finalizando a tu pregunta, bueno, supongo que sería de una total desconformidad profesional que tuviera cualquier sombra sobre algún afecto. No que no pueda ser afectado, como cualquier ser, pero sin dudas que tengo las herramientas psíquicas, conocimientos necesarios para buscar las resoluciones y también contar con mi analista claro, (como todo psicoanalista debe tener). Como podría soportar oír a las personas si no tuviera este balance, no podría ni ser un buen oyente si pairasen sobre mí, asuntos emocionales personales no solucionados. ¿Cómo podría entender los problemas ajenos, si ni siquiera fuera capaz de elucidar los míos? Te requiero Mari, te mando una fotito que le tengo mucho aprecio y cariño, Rosita, Yo, la abuelita Rosa y vos, buenas noches y un beso grande para todos. Dan Mena.