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Joker (2019): Análise Psicanalítica, Indiferença Social e o Colapso do Sujeito Moderno

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    Dan Mena Psicanálise
  • há 2 dias
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Narcisismo patológico no filme Joker: busca por reconhecimento.
Narcisismo patológico no filme Joker: busca por reconhecimento.

Joker (2019): Análise Psicanalítica, Indiferença Social e o Colapso do Sujeito Moderno

Imagine um homem rindo no escuro de uma cidade que o esmaga, onde cada gargalhada soa como  um grito abafado. Arthur Fleck, o palhaço falido que se torna o Coringa. Ele não surge do além, ele é forjado no fogo lento da indiferença social, das feridas antigas que nunca cicatrizam. Neste filme de 2019, dirigido por Todd Phillips, vemos uma descida ao caos das fraturas da psique contemporânea. A obra abre uma fenda interessante para olhar para o trauma infantil que molda o ego frágil, levando ao desmoronamento do sujeito perante uma sociedade que o rejeita.

O trauma visto pela trilha é o alicerce de uma existência despedaçada. Arthur carrega marcas de abusos físicos e emocionais da infância que se fazem presente em flashes cruéis que explicam seu riso incontrolável. Um sintoma claro de afeto pseudobulbar com sequela neurológica de lesões cerebrais. Isso vai nos remeter ao conceito freudiano de repetição compulsiva, onde o passado irrompe no presente, forçando o indivíduo a reviver o horror para tentar sua dominação. Mas em Arthur, essa reincidência vira rebelião. O riso se torna a arma contra uma cidade; ‘’Gotham’’ que simboliza iconicamente o colapso do sujeito moderno, alienado em meio à desigualdade rampante.

Psicopatia emergente: da vítima ao Coringa.
Psicopatia emergente: da vítima ao Coringa.

Dito narcisismo patológico de Arthur, que busca reconhecimento em fantasias delirantes, e a psicopatia emergente é alimentada pela ausência de empatia social. Lacan nos ajuda nesta leitura ao ver o "objeto a" como o desejo inalcançável na figura materna ilusória e no pai ausente, que será representado por Thomas Wayne. O filme questiona; até que ponto o sistema capitalista, com suas deficiências em saúde mental, fabrica seus monstros? Aqui, essa implosão não é individual; é coletiva, apoiadas em teorias sociológicas de alienação em Durkheim, misturadas à filosofia existencial de Nietzsche no niilismo. (Niilismo é a postura que afirma a ausência de sentido, valor ou fundamento na vida. Ele surge quando as crenças que sustentam nossa experiência se esvaziam, nos deixando diante de um vazio de significado).

A perspectiva da análise será focada no isolamento digital e crises mentais, Arthur encarna o sujeito fragmentado, cuja loucura é sintoma de uma era que ignora o sofrimento alheio. Por que o Coringa ri – e por que nós, espectadores, sentimos um calafrio familiar? Joker (2019): Análise Psicanalítica, Indiferença Social e o Colapso do Sujeito Moderno ‘’O trauma, qual sombra persistente, devora a luz do ego até restar apenas o caos interior.’’ - Dan Mena

O Riso Incontrolável como Defesa Psíquica

Arthur Fleck cai na risada nos momentos mais inadequados, como se seu corpo traísse a alma. Esse riso, longe de ser uma alegria genuína, aponta para o afeto pseudobulbar, uma disfunção decorrente de traumas cranianos na infância. Neurologicamente, lesões no lobo frontal desregulam o controle emocional, mas psicanaliticamente detecto uma manifestação do recalcado, o riso como catarse e falha, liberando tensão acumulada sem resolver o conflito subjacente.

Em Gotham, uma metrópole de contrastes brutais, esse sintoma acaba isolando Arthur o tornando alvo de escárnio. O colapso do sujeito moderno surge aqui, o indivíduo, bombardeado por estímulos opressivos, perde a coesão do ego. Lacan falaria que o riso é o Real adentrando, o inefável que escapa à ordem simbólica. Sociologicamente, Bauman e sua "modernidade líquida" o transfere para os laços frágeis que aumentam o sofrimento.

‘’No vazio do reconhecimento negado, o narcisista ergue castelos de fácil desmoronamento.’’ - Dan Mena

Mas e se esse riso fosse resistência? Arthur o transforma em identidade, o ‘’Coringa’’ nasce como ‘’persona’’ que subverte a norma. Uma loucura transfigurada em crítica ao poder, que questiona a sanidade coletiva. No entanto, o preço é alto. O isolamento leva à violência.

Por que a gargalhada de Arthur nos incomoda tanto? Será que põe à mostra nossas máscaras sociais? Ou encena o quanto ignoramos os sinais de dor alheia?

‘’No abismo entre o cômico e o trágico, o riso se torna tambor de um vazio que a sociedade prefere silenciar.’’ - Dan Mena

Alienação social em Gotham: desigualdades no cinema.

O Trauma Infantil e as Raízes do Desmoronamento Egóico

As constatações sobre a infância de Arthur chocam. Encontram seu filtro em abusos repetidos pela mãe e seu companheiro, elas vão deixar cicatrizes físicas e psíquicas. Por esta razão, ele elabora o "falso self", uma fachada construída para sobreviver à falha ambiental materna. Aqui, o trauma não é um evento isolado, é a estrutura fundante, moldando um ego fraco que busca permanentemente a validação externa.

Estudos em apego mostram como a negligência precoce leva a desregulação emocional, predispondo o sujeito a ‘’transtornos borderline’’. Em Arthur, isso se manifesta em delírios narcisistas, onde a fantasia vai substituir a realidade. Um espelho quebrado, ausente de um imaginário coeso que acaba recaindo no Real traumático.

Socialmente, o filme JOKER (2019), critica sistemas que falham em proteger os mais vulneráveis, encaixando a obra nas teorias de Bourdieu sobre capital cultural que são negadas aos menos favorecidos. A filosofia hegeliana vê nisso a dialética do senhor-escravo invertida, onde o oprimido vira dono do caos.

E se traumas semelhantes habitassem muitos de nós? Como podemos detectar sinais precoces em crianças? Por que nas sociedades modernas se perpetuam os ciclos de violência?

Narcisismo Patológico e a Busca por Reconhecimento

O protagonista anseia por holofotes, sonhando ser um comediante admirado. Esse desejo que expõe seu narcisismo ferido, onde o ego inflado se esconde no seu vazio interno. Uma falha visível do espelhamento parental que o leva a desenvolver um tipo de grandiosidade compensatória.

No filme, ‘’Delírios’’ com Murray Franklin ilustra isso. Projeções idealizadas que preenchem lacunas afetivas. Psicanaliticamente, estaria presente o ‘’estádio do espelho lacaniano distorcido’’, com o ‘’Outro’’ falhando em confirmar sua existência.

Sociologicamente vemos a era das redes sociais, onde ''likes'' substituem conexões reais, agravando o isolamento. O Coringa como o super-homem niilista, transcende a moralidade para acessar sua auto-afirmação.

Por que tantos buscam fama a qualquer custo? O narcisismo é uma epidemia moderna? Como a análise psicanalítica pode recompor e fazer releitura desses ferimentos? ‘’Na rachadura do ego, a imagem distorcida clama por aplausos que nunca chegam.’’ - Dan Mena

Psicopatia Emergente: Da Vítima ao Algoz

Inicialmente vítima, Arthur evolui para predador frio e calculista. Essa transição evoca a psicopatia secundária forjada por traumas, não como inata. Seus traços inegáveis como falta de remorso, manipulação e impulsividade.

Uma pulsão de morte liberada que destrói laços, o sujeito barrado, sem o desejo do ‘’Outro’’, cai em definitiva no gozo mortífero. Socialmente, o filme denuncia desigualdades que geram violência, alinhados ao colonialismo interno, onde o absurdo leva a uma revolta descabida.

Será que a empatia pode prevenir tal virada? Como diferenciar psicopatia de reação traumática? Como as sociedades criam seus monstros?

‘’Da dor suprimida surge o predador, reverberando o silêncio de uma humanidade que se mostra totalmente indiferente.’’ - Dan Mena

O Papel da Sociedade e a Desigualdade em Gotham

Gotham pulsa com seus contrastes, vemos ricos indiferentes e pobres esmagados. Arthur é o produto final dessa fissura, sua loucura é um reflexo de um sintoma social. É o ‘’Grande Outro’’ falível, incapaz de simbolizar desejo. Um mal coletivo, onde a indiferença permite a elocução de atrocidades.

Por que ignoramos desigualdades? Reformas sociais previnem colapsos? O Coringa é ao final um espelho atual?

‘’Nas ruas fragmentadas da metrópole moderna, o sujeito se dissolve em meio ao ruído da indiferença coletiva.’’ - Dan Mena

  Pulsão de morte freudiana na violência.
Pulsão de morte freudiana na violência.

Delírios e Realidade numa Fronteira Dissolvida

Arthur confunde fantasia e fato, como o romance imaginário com sua vizinha. Isso aponta diretamente para uma ''esquizofrenia paranoide'', mas psicanaliticamente, é uma defesa contra a angústia.

Em Lacan: o Nome-do-Pai ausente leva à foraclusão, onde o Real invade. Na psicologia cognitiva, será visto como viesses confirmatórios que agravam delírios.

E se nossos devaneios cotidianos fossem expostos? Como ancorar a realidade? A Terapia resgata fronteiras?

‘’Entre a ilusão e a verdade, o sujeito contemporâneo dança na corda bamba.’’ - Dan Mena

A Violência como Catarse e o O Nascimento do Coringa

Os assassinatos que Arthur pratica não são aleatórios, são uma forma de liberação catártica, uma via perversa que purga sua raiva acumulada. Uma violência que leva ao ‘’acting out’’ e explode em sua versão literal. (‘’acting out’’, quando alguém expressa um conflito interno por meio de ações impulsivas, em vez de pensar ou falar sobre o que está sentindo. É o inconsciente tomando o lugar da palavra).

Por que a violência fascina o ser? Pode ser evitada com empatia? O Coringa nos humaniza ou desumaniza?

Impacto Contemporâneo e Saúde Mental na Era Digital

Hoje, estamos lado a lado com o isolamento online, isso se cruza com a solidão de Arthur. 

Como as redes sociais afetam nossa psique? Políticas públicas bastam? O filme alerta ou romantiza a loucura?

Um Caso Clínico Replicando o Coringa e o Afeto Pseudobulbar

Durante minha prática, atendi um paciente que vou chamar de Marcos, um homem de quarenta e um anos, cuja trajetória  se cruza de forma simbólica com o arco psíquico de Arthur Fleck. Ele sempre chegava às sessões com um sorriso forçado. Após alguns avanços, estava claro que escondia uma dor consolidada em abusos infantis por causa do seu pai alcoólatra. Sofria de ciclos de risos incontroláveis, principalmente em momentos tensos, diagnosticado como afeto pseudobulbar pós-traumático de concussões repetidas. O afeto pseudobulbar surge quando a expressão emocional se desprende do eixo simbólico que costuma nos proporcionar sentido. Após concussões repetidas, certas vias neurais que modulam a passagem entre o afeto e sua manifestação motora ficam fragilizadas. O resultado é um transbordamento involuntário, onde riso ou choro entram sem corresponder ao vivido.

Não se trata de um conflito recalcado que retorna de forma deslocada, é antes de tudo uma falha na mediação entre o corpo e o discurso que propomos. A emoção, fica destituída de elaboração psíquica suficiente, dá um salto para o ato, como se a mente perdesse, temporariamente, sua capacidade de ‘’representar antes de expressar’’.

Mesmo assim, os efeitos subjetivos são evidentemente clínicos. Vergonha, estranhamento diante do próprio corpo, sensação de desajuste nos relacionamentos e laços sociais. Essa vivência cria ansiedades secundárias, defesas diante do olhar do outro e empobrecimento da espontaneidade.

Afeto pseudobulbar: sintoma neurológico no palhaço em JOKER.
Afeto pseudobulbar: sintoma neurológico no palhaço em JOKER.

Embora o fenômeno tenha origem neurológica, seu impacto simbólico e relacional é inegável, o indivíduo se vê exposto a um afeto que o atravessa sem uma autorização, cortando a delicada fronteira entre corpo, palavra e vínculo.

O recalcado retornava em Marcos, isso se manifestava em delírios de grandeza, sonhando ser um artista musical famoso enquanto trabalhava em empregos precários. Esta forma de ver o ''Outro falho'', uma mãe negligente que não forneceu o Nome-do-Pai, o deixou à mercê do Real. Esse Real que se aventa em atos impulsivos, como brigas em bares, agressividade social que remetem a turbulência mental do Coringa. ‘’Quando o Real lacaniano invade, dissolve as fronteiras da sanidade.’’ - Dan Mena

Socialmente, Marcos era morador de comunidades, onde as desigualdades se instalam na forma de de ''suicídio anômico''; (conceito que descreve um tipo específico de suicídio relacionado à quebra das normas, desregulação social e perda de referências coletivas, mas aqui, era pura violência internalizada). Ele construía personagens para sobreviver, mas colapsou em crises narcisistas, destruindo sua confiança básica.

Na sua análise, ele reconheceu suas repetições compulsivas, reviveu suas rejeições em relacionamentos e ligações buscando reparação simbólica. Esse caso do meu paciente, ilustra que traumas não definem o indivíduo, destarte, a psicanálise resgata o sujeito. ‘’A violência pode surgir de traumas, estourando em revoltas imprevisíveis.’’ - Dan Mena

Trauma e Loucura em Coringa.
Trauma e Loucura em Coringa.

Perfis Psicológicos dos Personagens

Joaquin Phoenix interpreta Arthur Fleck/Coringa, um comediante falido cuja transformação escancara crises mentais.

Arthur: Ego frágil, marcado por narcisismo e psicopatia secundária, traumas infantis levam a delírios, como defesa.

Penny Fleck (Frances Conroy): Mãe delirante, com transtornos borderline, negligência materna agrava feridas de Arthur, simbolizando sua falha simbólica.

Murray Franklin (Robert De Niro): Apresentador cínico, representa o ‘’Outro’’ social rejeitador, manipulador, representa a indiferença coletiva.

O filme provoca um olhar para as desigualdades, quem é o verdadeiro vilão? 


FAQ - Joker (2019): Análise Psicanalítica, Trauma e o Colapso do Sujeito Moderno

O que representa o riso incontrolável em Coringa?

O riso é sintoma de afeto pseudobulbar, sequela de traumas que erguem uma defesa psíquica freudiana.

Qual o impacto do trauma infantil em Arthur Fleck?

Traumas moldam um ego frágil, levando a repetições compulsivas e o colapso identitário.

Arthur tem narcisismo patológico?

Sim, busca reconhecimento delirante para compensar o vazio interno.

Psicopatia em Coringa é inata ou adquirida?

Adquirida por traumas, emergindo como transição de vítima a algoz.

Como a sociedade contribui para o colapso de Arthur?

Alienando os vulneráveis.

Os delírios de Arthur apagam a realidade?

Sim, essa fronteira dissolvida expõe a foraclusão lacaniana.

Violência no filme é catarse?

Catarse perversa, liberando pulsão de morte freudiana.

Saúde mental na era digital se conecta ao Coringa?

Isolamento online agrava crises, similar à solidão de Arthur.

O que é afeto pseudobulbar?

Desregulação emocional pós-lesão cerebral, causando risos inadequados.

Trauma leva a psicopatia secundária?

Sim, em contextos de negligência crônica.

O Narcisismo compensa falhas parentais?

Sim, como um falso self.

A Sociedade fabrica monstros como Coringa?

Desigualdades perpetuam ciclos de violência.

Delírios narcisistas são comuns?

Em era de redes sociais, buscas por validação exacerbam o narcisismo.

Violência simbólica em Gotham?

Uma opressão que explode literalmente.

Filosofia existencial no filme?

Representa o Niilismo caótico.

Neurociência explica o riso de Arthur?

Estresse altera circuitos de empatia.

Colapso do sujeito moderno?

Fragmentação do indivíduo.

Terapia previne trajetórias como a de Arthur?

Sim, integrando traumas narrativamente.

Psicanálise lacaniana no Coringa?

O Real explode diante do ‘’Outro’’ falho.

Impacto social do filme?

Alerta para crises mentais contemporâneas.

Empatia falha e revolta psíquica no filme CORINGA.
Empatia falha e revolta psíquica no filme CORINGA.

Palavras-Chave

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Dan Mena – Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise (CNP 1199, desde 2018);

Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise (CBP 2022130, desde 2020);

Dr. Honoris Causa em Psicanálise pela Christian Education University – Florida Department of Education, EUA (Enrollment H715 / Register H0192);

Pesquisador em Neurociência do Desenvolvimento – PUCRS (ORCID™;Especialista em Sexologia e Sexualidade – Therapist University, Miami, EUA (RQH W-19222 / Registro Internacional).


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