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- Convívio Social.
Seria normal conviver com certos desajustes emotivos, se eles não se tornassem frequentes, cíclicos e duradouros, principalmente, se carregam violência e agressividade. Melhorando nosso convívio social. As emoções como a indignação e a irritação atrapalham nossas relações pessoais e familiares. Afetam negativamente o nosso desempenho social. Seria normal conviver com certos desajustes emotivos, se eles não se tornassem frequentes, cíclicos e duradouros, principalmente, se carregam violência e agressividade. Estar genuinamente chateados nunca ajuda, acreditarmos que expressar raiva pode nos fazer sentir melhor. De fato, somos responsáveis quando criamos estas expressões, é não são apenas fatores externos que as provocam, senão, a nossa percepção deles. Basta observar, que determinadas pessoas se enfurecem com uma situação, enquanto outras, não se afetam ou ficam indiferentes, no mínimo tratam a desavença com serenidade. A ira que abala a maneira de como pensamos e agimos, estimula e causa vários sintomas fisiológicos. Tais ocorrências podem ser desencadeadas por reações a acontecimentos que estão ao nosso redor, por pensamentos e preocupações. Em muitos casos, seu composto de excitabilidade é o resultado de erros sutis de raciocínio ou percepções confusas e desacertadas. A distorção destes, seu unilateralismo e ângulo desordenado, ocorrem sem a participação consciente do sujeito. A leitura desse padrão, é simples de interpretar. O indivíduo com dificuldades para gerir suas emoções está equilibradamente centrado num único ponto de vista, uma ótica difícil de troca de perspectiva. Outro comportamento comum da visão rígida, é que o mundo deve atender às expectativas conforme seu modelo interpretativo, o que necessariamente não acontecerá. Nessa deformação cognitiva, a pessoa tira conclusões sobre eventos, aplica rótulos negativos, julga severamente e se enxerga como vítima e alvo de qualquer situação no seu entorno. À medida que aprendemos a substituir os arquétipos deturpados e falsos por referências práticas, flexíveis e produtivas, sentiremos menos compulsão em sustentar esses atos. Veja a seguir 10 práticas testadas de autocontrole. Experimente usar as estratégias e técnicas para supervisionar o seu lado emotivo. Procure ajuda profissional, inicie a recuperação assistida. Se você deseja desfrutar de uma mente sólida, preparada para uma vida otimizada, use este momento para dar um passo à frente na resolução dos seus conflitos; 1 — Realize um rápido exercício de relaxamento; 2 — Conte até dez antes dar respostas; 3 — Dê uma caminhada rápida de 30 minutos; 4 — Use afirmações firmes e positivas sobre você; 5 — Conheça seu comportamento irritável; 6 — Imagine se admitindo de maneira diferente; 7 — Observe as reações de terceiros a suas novas respostas; 8 — Modifique o estilo de resposta estressada; 9 — Reposicione ou evite aquilo que provoca seu mal-estar; 10 — Considere dar mais tempo para fazer coisas que aprecia. Usando o nosso saber. “Homo” sapiens, deriva do latim, significado de homem sábio ou que sabe, utilizado para designar cientificamente o ser humano moderno. Esta característica especial, que nos difere das demais espécies, pelos princípios da presença de autoconsciência, racionalidade e sapiência. Elevada necessidade mental de conexões positivas e relações afins com outros. O cérebro social da nossa espécie anseia por companhia, interação e oportunidade para expressar os nossos problemas e o compartilhamento das alegrias e realizações. É verdade, por estas razões, que relacionamentos saudáveis e de suporte são reconhecidos como a fundação básica estrutural da saúde mental e emocional. Não importa quanto tempo e esforço dediquemos a melhorar estes aspectos, ainda assim, precisaremos da ajuda de outros para sondar a noção de existência, e qual o nosso prisma de vida. Posto isto, é por tais características, será sempre uma chave interessante encontrar alguém para travar um relacionamento saudável. Um indivíduo solidário, bom ouvinte, que possamos compartilhar a jornada e nos escute sem julgamentos ou críticas. Algumas das excelentes habilidades de comunicação que somos dotados; 1 — Empatia; É a capacidade de se identificar com o outro, sentimento de reciprocidade. Habilidade de expressar e entender seus interesses e anseios. Isso não significa que devemos concordar com todos os pontos de vista contrários, apenas reconhecer, assimilar positivamente o lado oposto. Ao fazer, estamos evidenciando a importância que verdadeiramente podemos oferecer ao interlocutor. 2 — Aceitação; A aceitação pessoal, é uma maneira de encarar os acontecimentos cotidianos com maior serenidade. Algumas vezes, acontecem eventos que não podem ser modificados pela nossa simples vontade, nesses casos, podemos ser compelidos a um estado de estresse e frustração. Reconhecer que não temos plena perícia de adaptar tudo ao nosso estilo, forma e desejo, é assim, acolher paulatinamente nossas limitações. Essa pacificação crucial se torna primordial na estruturação saudável da personalidade. 3 — Valorização; Tenha em mente que a maioria das pessoas aprecia serem amadas, valorizadas e apreciadas. É muito imperativo que preste atenção a suas interações com seus laços, deixe-os sentir quanto são importantes. A construção de conexões sociais sustentáveis, abrigará a sua causa, sua singularidade e realidade objetiva. 4 — Escuta; Desenvolva um interesse autêntico e genuíno pelo que o outro tem a dizer. Nesse sentido, a escuta ativa ajuda a incluir pensamentos empáticos e a amplificar a maestria de se colocar em afinidade, graças a uma comunicação muito mais efetiva. Elabore perguntas abertas, utilize a linguagem corporal, não se distraia, nem delibere julgando. O diálogo, é uma via de mão dupla, ouvir, é tão importante quanto saber se expressar. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Saúde Emocional.
Segundo a Organização Mundial de Saúde; ‘’A saúde é um estado de completo bem-estar psíquico, social e mental, não consiste apenas em uma ausência de doença ou enfermidade’’ (OMS — traduzido pelo autor). A importância da saúde emocional. Cuidar da saúde, é essencial em cada etapa da vida. Desde a infância, durante a adolescência e como adultos. Aqueles, que por motivos diversos se defrontam com distúrbios e seus efeitos psíquicos, são acometidos por alterações de atuação, comprometendo seus melhores resultados. Sejam de qualquer ordem, diversas causas podem contribuir para nossos problemas e mal-estar, experiências negativas, abandonos, traumas, histórico familiar, abusos, relações infantis distorcidas, fatores biológicos da química do cérebro e da própria genética humana. Dito isto, é muito imperativo familiarizar-se com os sinais de alerta que recebemos. Pesquisas esclarecem, que indivíduos mentalmente saudáveis, conseguem ter rédea disciplinada das suas afeições, apegos, estimas e querenças. Estes, também têm a aptidão de superar instigações e provocações com maior facilidade, recuperar-se de eventos graves e construir relacionamentos fortes e duradouros. Manter-se vigoroso nos aspectos que nos constituem, é uma missão de inteligência. Seremos sempre convocados e exigidos a nos empenhar e testar limites. Usar as nossas habilidades, tempo, paciência e persistência para que nossa travessia seja a mais exequível possível. Definimos? Saúde Mental; Segundo a Organização Mundial de Saúde; ‘’A saúde é um estado de completo bem-estar psíquico, social e mental, não consiste apenas em uma ausência de doença ou enfermidade’’ (OMS — traduzido pelo autor). Emocional; Segundo a Psicologia; Harmonia entre ação, pensamento e sentimento. O ser humano tem várias áreas de relacionamento, como sua relação familiar, amorosa, espiritual, de trabalho, de amizade, e a própria. Qual a síntese de Freud — Psicanalítica; Indagado por um ouvinte sobre o que seria ter saúde mental ele respondeu; ‘’Uma pessoa saudável mentalmente, é aquela que consegue amar e trabalhar.’’ Simplificada; Assim, podemos sintetizar que tais condições se referem ao nosso momento psicológico. Que incluem capacidades, de amar, produzir, gerir, lidar, agir, controlar ações e emoções, construir relacionamentos, desenvolver o olhar exterior e introspectivo, abrangendo nossa forma de equalizar as dificuldades, desde às mais simples, as complexas e extremas. Prestemos atenção ao detalhe muito relevante das definições, que por norma, não consistem apenas em uma ausência de doenças, senão a integração de sentimentos, atos e condutas. Portanto, ser emocional e mentalmente saudável, é mais que ser livre de problemas psíquicos, como a ansiedade e depressão. A ausência destes fatores, refere-se à constituição e presença de um indivíduo de excelentes características integradas, um ser equilibrado, constituído, em que devemos investir e envidar nossos talentos incríveis, aptidões únicas e recursos biológicos excepcionais. Quais são essas características? 1 — Autoestima e elevada autoconfiança; 2 — Autoconhecimento; 3 — Construção de relações sociais e emocionais sólidas; 4 — Equilíbrio entre responsabilidades familiares, trabalho e atividades individuais; 5 — Flexibilidade de aprendizagem, assimilação de novidades e adaptação a mudanças; 6 — Senso de propósito e significado inter-relações; 7 — Adequação, divisão equitativa do bom gerenciamento do tempo; 8 — Capacidade de lidar com desafios e gerenciamento do estresse diante das adversidades; 9 — Capacidade de se divertir e rir; 10 — Valorização da existência, gratidão; 11 — Fomentar o gosto pela vida, contentamento; 12 — Serenidade, senso de tranquilidade; 13 — Prática da confiança; 14 — Fazer contribuições evocativas para sua comunidade; 15 — Ser ativo e trabalhar produtivamente; 16 — Lidar positivamente com as pressões; 17 — Desenvolvimento de habilidades de enfrentamento; 18 — Realizar e desenvolver seu pleno potencial. Faça uma análise... Quais destas habilidades você aplica efetivamente na sua vida? Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- O Homem Fragmentado.
Quando queremos ajudar o ser humano, integralmente, não podemos tratar de sentimentos, sem considerar sua religiosidade; sua pressão alta, sem saber o que o preocupa; suas finanças, sem saber do seu passado; sua educação, sua filosofia de vida. Quando queremos ajudar o ser humano, integralmente, não podemos tratar de sentimentos, sem considerar sua religiosidade; sua pressão alta, sem saber o que o preocupa; suas finanças, sem saber do seu passado; sua educação, sua filosofia de vida, etc. Enfim, não podemos tratar do homem “em pedaços”. Até hoje, o médico trata do corpo; o psicólogo de alguns problemas de ajustamento social; o padre de problemas religiosos; o psiquiatra de seus medos, delírios e alucinações (com remédios, choques elétricos e internações) e assim por diante. Assim sendo, a sociedade também está fragmentada em pedaços isolados que, não raro, são conflitantes entre si. É o caso da incompatibilidade existente entre Ciência, Filosofia, Teologia, Economia, Política, entre outros. Essa é a esquizofrenia existente no interior dos seres humanos, projetada na vida social, que divide tudo: pais e filhos, homens e mulheres, patrões e empregados, o governo e o povo, as classes sociais. Nascemos como seres unificados, e assim devemos ser tratados. Portanto, teria de haver uma ciência integral, também unificada, que tratasse o ser humano e sua vida de maneira total. Assim é a ciência chamada Trilogia Analítica: ela unifica ciência, filosofia e teologia; sentimento, pensamento e ação; e numa visão mais abrangente, visa à unificação dos homens, raças e nações. É importante salientar que a Trilogia não é “mais uma coisa nova”; é a ciência baseada em todo o trabalho anterior de valorosos cientistas, filósofos, teólogos, artistas, em séculos e séculos de civilização. Essa unificação da ciência trilógica, ao contrário do que se possa pensar, possibilita um maior aprofundamento e especialização de cada campo específico de estudo, anteriormente impossíveis, devido, na maioria, a essa separação dos campos. Os campos de estudo trilógico se intercomunicam e trocam informações, como no princípio dos vasos comunicantes. Por exemplo: a medicina tradicional não pode dar solução total ao tratamento das doenças orgânicas, por não fazer a ligação entre a vida emocional e o nosso organismo. De um lado, os médicos tratam do corpo — de outro, os psicólogos trabalham as emoções. Mas a única medicina verdadeira é a sociopsicossomática, ou seja, a que une os fatores sociais aos psíquicos e orgânicos e procura solucionar a questão nos três níveis, pois eles são interdependentes. Como pode um médico tratar, via comprimidos e dieta alimentar, a úlcera do indivíduo inseguro por questões psicológicas internas e sofre enorme pressão dentro da família, no trabalho e na sociedade? A humanidade toda está doente. A economia, as leis, a medicina, a psicologia, a religião, os seres humanos estão severamente enfermos. Existe uma unidade em toda essa doença, uma causa comum, pois os seres humanos são, basicamente, os mesmos em todos os lugares do mundo e as misérias foram todas criadas por essa patologia comum. Portanto, havia necessidade de uma correção dos males pela raiz. Esse trabalho de unificação, tão difícil e buscado por tantos, agora pode ser realizado, através das descobertas desta nova ciência. Para se tentar compreender mais a fundo o que realmente é a Trilogia Analítica e como essa ciência poderia transformar a sua vida, primeiro, seria preciso, embora sendo muito difícil, que cada um desse uma pausa na agitação e na alienação da vida diária. Segundo, cada um precisaria se esforçar para desinverter a própria maneira de ver as coisas e ajudar a formar uma nova sociedade construída de cabeça para cima, na direção certa, conforme o ser humano. Ao que parece, esse trabalho de transformação já está lentamente se processando através da conscientização psicossocial que já se iniciou em alguns grupos trilógicos espalhados pelo mundo. Muitos indivíduos já estão se conscientizando dos problemas e de suas verdadeiras causas, curando-se de doenças físicas e psíquicas, retomando o seu processo de desenvolvimento pessoal e iniciando uma nova sociedade econômica, via Residências e Empresas Trilógicas. Portanto, é só uma questão de tempo para que toda a humanidade se transforme, pois o que funciona é verdadeiro e permanece; a única preocupação é que essa transformação ocorra a tempo, antes que as estruturas patológicas de poder do mundo acabem por destruir o planeta e a humanidade nele existente. A Trilogia Analítica é a ciência que estuda a tridimensionalidade da realidade — definir a Trilogia seria como tentar se definir a realidade, o que é impossível, dada sua grandeza e complexidade. Como a realidade, a Trilogia Analítica é a ciência que deve ser “experimentada”, ou seja, vivida conscientemente. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Restauração - Psicanálise Integral.
O aspecto essencial do Ser Humano é Eterno, ou seja, jamais desaparecerá – estou dizendo no que denominamos de Alma, que constitui a Energia Fundamental vinda do Criador, na Forma mais Pura, sem qualquer defeito, daí a sua Constituição Perfeita. O aspecto essencial do Ser Humano é Eterno, ou seja, jamais desaparecerá – estou dizendo no que denominamos de Alma, que constitui a Energia Fundamental vinda do Criador, na Forma mais Pura, sem qualquer defeito, daí a sua Constituição Perfeita. Este único elemento que conseguimos deformar é o Existencial, mais atinente ao Corpo, com deficiências e base sã. Em nosso aspecto Essencial, temos meio ser na Terra, e meio no Céu. Por isso é que, automaticamente, percebemos a Existência de Deus, com seus anjos e santos, pois estamos mergulhados com Eles nesse Universo Espiritual. Posso falar que vivemos mais Nele do que no Mundo Material – o próprio Corpo Humano constitui um prolongamento do Espiritual. O Essencial é o Elemento Fundamental que, inclusive, forma o Existencial, ao conter, dentro dele, todas as formas de vida – posso afirmar que carrega tudo o que possa ser, a União de todos os elementos criados, e que ainda poderão existir. A maioria do que possa haver não há ainda, porque não seguimos corretamente o Essencial, ao querer inventar uma nova maneira de existir, que não corresponda com a Constituição natural. Vida é Espírito que, em parte, se transforma no que denominamos de matéria, ou organismo. Mas, com o merecimento, continuamos normalmente com o Espírito, em contato com os Seres Espirituais do Além, e os que deixamos aqui – por essa razão, frequentemente, sonhamos com pessoas que já partiram e, principalmente, com os Espíritos: Deus, anjos, santos, e todos os que habitam essa existência sobrenatural. A formação acadêmica é desanimadora, porque rejeita a maioria dos conhecimentos que estão no setor espiritual, e constituem a sua grande maioria. O elemento material, mesmo que o Universo tenha bilhões de Planetas habitados, constitui talvez 10% de toda a População criada. Essa dúvida das Academias é devido à influência dos Seres Demoníacos, que não percebem mais, porque vivem na soberba, inveja, ódio e avareza do Criador; e não adianta esperar, depois do perecimento, que teriam razão, porque aí já não poderiam escolher diferente para se salvar. Na psicose, o ser humano praticamente sai da dimensão humana para a delirante que, sem dúvida, é demoníaca. Já não sente e pensa como homem, mas como ser espiritual, geralmente demoníaco, no sentido de esbanjar demais, ou se fechar excessivamente. A questão da origem da doença, principalmente a mental, é devido à extrema contração ou, ao contrário, ao exagero de lassidão. Em qualquer tipo de trabalho e de psicoterapia, o profissional tem de enfrentar os maus espíritos, creia ou não, pois o Ser Humano os introduziu em sua existência, e agora tem de suportá-los, querendo ou não. A verdadeira Existência é a que valida a Essência, porque esta última veio diretamente das mãos do Criador, enquanto podemos escolher o modo de existir, que nem sempre será conforme a Realidade. O tempo só existe para o elemento material, pois o espiritual é eterno. O espírito durará para sempre, no tempo e espaço. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Problemas da Humanidade.
A Trilogia Analítica é uma ciência muito ampla e completa, que surgiu do trabalho do cientista, filósofo e sociólogo brasileiro, doutor em psicanálise, Norberto R. Keppe, interessado em minimizar e resolver o sofrimento dos seres humanos. Vários problemas assolam a humanidade desde que ela existe. Muitos deles se transformam de tempos em tempos. Alguns são parcialmente solucionados e outros novos aparecem gradativamente, acumulando-se aos anteriores. Doenças, fome, pobreza, guerras, neuroses, vícios, subdesenvolvimento generalizado, injustiças, exploração, escravização do povo pela minoria do poder — tudo isso campeia a vida neste planeta, de norte a sul, de leste a oeste. Porém, é mais do que sabido e comprovado que a Terra tem todos os recursos naturais necessários para que todos os seres humanos vivam muito bem e em abundância. O homem tem condições de, em pouco tempo, usar sua inteligência, criatividade e trabalho para obter um desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e econômico em âmbito interplanetário, obtendo grande felicidade. A fome e a doença já deveriam estar banidas da face da Terra; já poderíamos estar viajando pelo universo há muito tempo, caso nossos recursos fossem bem utilizados; e a qualidade de nossas vidas deveria ser elevadíssima — bastaria que o ser humano (o povo) fosse informado e se conscientizasse das últimas descobertas científicas, principalmente as trilógicas, e adotasse uma atitude trilógica, unificando os campos da ciência, filosofia e espiritualidade numa ação voltada à conscientização e correção da psicossociopatologia. Problemas, atualmente considerados insolúveis, seriam prontamente resolvidos, bastando dedicação e um certo grau de honestidade e boa vontade, desde que o povo pudesse assumir o controle da sociedade, no lugar de grupos corruptos e mal-intencionados que mantêm o poder econômico-social em suas mãos. A Trilogia Analítica é uma ciência muito ampla e completa, que surgiu do trabalho do cientista, filósofo e sociólogo brasileiro, doutor em psicanálise, Norberto R. Keppe, interessado em minimizar e resolver o sofrimento dos seres humanos. Com o tempo, mais cientistas se uniram nessa empreitada e formou-se um grupo de pessoas possuidoras dos mesmos ideais, atualmente trabalhando em vários países da América do Sul, do Norte, Europa e Escandinávia. Até 1980, a Sociedade Internacional de Trilogia Analítica chamava-se Sociedade de Psicanálise Integral. Isso porque Keppe, como psicanalista, tratava das neuroses, psicoses e doenças psicossomáticas. A Psicanálise Integral desenvolveu-se muito e passou a estudar outras áreas problemáticas, como a filosófica e a religiosa, além da científica, que também afetaram negativamente os seres humanos; nessa ocasião ela passou a ser chamada de Trilogia Analítica. Foi escolhido esse nome porque: 1. TRILOGIA — é a união dos três campos: ciência, filosofia e espiritualidade. Mostra que o ser humano é trino na base (sentimento, pensamento e ação), à semelhança do Criador, com três figuras: (Pai, Filho e Espírito Santo). 2. ANALÍTICA — porque é um método científico, analítico, isto é, são analisadas detalhadamente todas as partes dos fatos para serem corrigidos erros de cada campo e promove o desenvolvimento de uma ciência mais completa. A Trilogia Analítica, embora alguns digam que o nome possa sugerir, não é religião, ou método complicado e teórico. Pelo contrário, a Trilogia é uma ciência clara, abrangente e prática, e todas as pessoas, de qualquer idade, sexo, profissão ou raça, podem compreendê-la perfeitamente, desde que se dediquem ao seu estudo e aplicação. Todo o seu corpo de teoria e método é resultado de pesquisas que seguiram os mais rigorosos critérios científicos. Atualmente, a Trilogia Analítica, por ser uma psico-sócio-terapia (tratamento de problemas psicológicos e sociais), tem que tratar de problemas psicológicos individuais, educacionais, sociais, econômicos, políticos, espirituais, enfim, atua em todas as áreas de interesse humano, para melhorar a qualidade de vida. ABC da Trilogia Analítica Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Sociopatologia e Socioterapia.
A grande contribuição que o gênio de Freud deu para o entendimento da psicopatologia foi quando ele percebeu que, por detrás da máscara que o ser humano usa, existe um “verdadeiro eu”, cheio de más intenções, mesmo muitas vezes inconscientes, e que essa hipocrisia é a causa das neuroses modernas. A grande contribuição que o gênio de Freud deu para o entendimento da psicopatologia foi quando ele percebeu que, por detrás da máscara que o ser humano usa, existe um “verdadeiro eu”, cheio de más intenções, mesmo muitas vezes inconscientes, e que essa hipocrisia é a causa das neuroses atuais. Keppe, não menos genial, percebeu que o mesmo ocorre com a sociedade contemporânea — por trás das estruturas sociais, políticas e econômicas, de todas as leis que nos dirigem, aquelas que o povo tanto respeita e admira, existe uma grande doença, repleta de más intenções, inveja, desejo de poder, exploração e manipulação. Na verdade, descobrimos que, ao contrário do que se pensa, o homem tem que se defender das instituições, das leis, e dos sistemas dominantes ao serem, exatamente, a principal causa das neuroses, psicoses, doenças e problemas humanos na atualidade. Por trás de cada teoria, de cada sistema, é mister se considerar a psicopatologia do(s) indivíduo(s) que o elaborou, pois ele será o reflexo de seu autor. Por isso, o cientista deve ser trilógico, ou seja, ele próprio deve estar ciente de sua psicopatologia para que ela não atrapalhe a sua obra. Nas suas mais recentes pesquisas, salienta a importância do estudo da doença da sociedade, a qual vê como basicamente doente em sua organização e valores, para que a doença individual, ou a psicopatologia, também possa ser corrigida. Por isso, criou a sociopatologia, ou o estudo da doença social, e lançou suas descobertas nos livros Libertação dos Povos — A Patologia do Poder e Trabalho e Capital. De acordo com ele, não é possível um indivíduo ser são, se é criado em família e sociedade que de tão patológicas, (contaminadas) o influenciam desde o nascimento, “deformando-o” definitivamente no processo de “educação” e “socialização”. Conforme o psicólogo americano Bandura: “Socialização é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve às qualidades essenciais para funcionar com eficácia na sociedade em que vive” (Bandura, Encyclophedia of Psychology, Continuum, Nova York, 1982). Em outras palavras, desde a mais tenra infância, aprendemos e internalizar os valores da nossa família, escola e sociedade em que vivemos e percebemos que, caso não nos adaptemos, sofreremos às mais diversas formas de punição — desde a verbal, a afetiva, moral, econômica, social, até a corporal. De tal forma, esse processo de socialização é eficaz, no sentido que o controle social é internalizado e criamos um mecanismo de autocontrole, que dispensa o social. Isto é, cada ação é prejulgada por esse sistema regulador interno e o indivíduo só adotará formas de comportamento que são aceitáveis e apreciadas pelo meio em que vive, ao passo, que as atitudes e comportamentos que despertam reações negativas, de punição ou de indiferença, serão automaticamente evitadas com antecedência. Se considerarmos que todas as regras e valores sociais são certos, o processo de socialização será saudável e necessário. Mas se percebermos que grande parte das regras, prêmios e proibições foi instituída para servir a um esquema sócio-econômico de corrupção, então poderemos chamar esse processo não mais de socialização, mas de “lavagem cerebral”, ou de mecanismo social de patologização. Nas sociedades humanas, somente um grupo de indivíduos detentores do poder estabelece regras e leis econômico-sociais, a fim de conservarem esse poder é oprimir e restringir a liberdade dos demais, e cada indivíduo é gradativamente corrompido, à medida que se “adapta” à estrutura social imposta. Ensinado a mentir, desconfiar de tudo ou de todos, a ser desonesto, a odiar o trabalho para “sobreviver”. Fator agravante é que grupos ditos revolucionários, que lideraram “as reformas sociais” aboliram de fato alguns sistemas déspotas do poder, mas acabaram por instituir formas ainda mais cínicas e refinadas de controle. O que torna extremamente difícil a resolução destes problemas é que a maioria sofre esse processo de lavagem cerebral, não têm condições de conscientizá-lo por conta própria. Isto é, a pessoa é moldada a pensar de determinada forma; acredita-a como a única existente, a mais certa, mesmo que não se sinta feliz com a maneira que vive. Frequentemente, repudiamos possíveis alternativas, por temer que outras formas e comportamentos mais livres sejam causa de punições muito dolorosas (impressões colhidas de experiências anteriores). A maioria, acredita que os poderosos são necessários para manter a “ordem” e não que são justamente eles que causam todos os conflitos sociais, com as leis injustas e desonestas que elaboram. Será necessário, que aqueles mais conscientes, reavaliem essas regras sociais a que estamos submetidos geração após geração, selecionem o que realmente tem valor e é saudável do que é patológico e restritivo e tornem-se eles, agentes modificadores da estrutura social e econômica, dando soluções mais adequadas para a aquisição de uma qualidade de vida mais apropriadas para as próximas gerações. O povo, deveria crescer totalmente livre de restrições internas ou externas para a realização do que é bom, belo e verdadeiro, e deve ser restruturado de agir contra esses princípios na sua vida ou na do próximo: de realizar sua inveja, teomania, preguiça, etc., quer seja, através do poder econômico, social ou de qualquer comportamento patológico. ABC da Trilogia Analítica, siga outros artigos para saber mais. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Medicina Psicossomática.
A única e verdadeira Medicina é a psicossomática. A maneira como ela é praticada, atualmente, não é a real, ao supervalorizar o orgânico, tentando negar a importância do psicológico, a qual é a causa mestra de todo desarranjo no organismo. A única e verdadeira Medicina é a psicossomática, a maneira como ela é praticada, atualmente, não é a real, ao supervalorizar o orgânico, tentando negar a importância do psicológico, sendo a causa mestra de todo desarranjo no organismo. Mesmo os médicos, que dizem praticar a medicina psicossomática, costumam tratar de seus clientes por calmantes, o que, na realidade, só encobre a maioria das causas das doenças, que é psicossocial. Nesse caso, os sintomas podem ser aliviados temporariamente, mas eles retornam assim que a ingestão de medicamentos se interrompa. Além disso, os calmantes e psicotrópicos causam efeitos colaterais graves e desagradáveis — às vezes piores do que os da doença que pretendem combater. Hipócrates, o pai da Medicina, afirmou que “não existe a doença, existe o doente”. É evidente que somos uma unidade indissolúvel entre psíquico e físico, com a predominância do primeiro, pela sua superioridade. Portanto, todo doente adoece psiquicamente primeiro, e, em consequência, fisicamente. Os leitores perguntarão: mas, e os vírus, as bactérias, as irradiações atômicas, as verminoses, a desnutrição, as doenças hereditárias, de onde surgem? Ao que responderemos: a vida atual neste planeta está muito distante de ser o que deveria ser. Muitas doenças atuais são o resultado da destruição gradativa do nosso planeta pelas mãos dos próprios homens e não deveriam existir. O meio ambiente (ecossistema) está sendo irreparavelmente destruído pela ganância e inconsequência dos grupos poderosos que exploram os seus recursos. A tecnologia a serviço do poder econômico colabora grandemente para o envenenamento e extinção de várias espécies de vida no planeta, através da energia atômica, indústrias poluentes, agentes tóxicos. A Humanidade está sendo enfraquecida: surgem novas doenças fatais (ex: AIDS) e a genética humana está em franca deterioração devido ao stress contínuo causado pelo tipo de vida descontrolado e pelo uso de drogas, medicamentos em excesso, álcool, promiscuidade, etc. Todos esses fatos são resultados do desequilíbrio psicosócio-patológico que domina a sociedade, sem que os seres humanos se apercebam disso claramente. Portanto, existem doenças, com causas psicossociais indiretas e outras, diretas. A humanidade tem uma vida totalmente em desacordo com a sua essência e natureza. Jamais poderemos ser saudáveis nessas condições. Por isso é que os povos mais adiantados, como os escandinavos, por exemplo, preocupam-se em desenvolver a medicina preventiva, para prevenir as doenças dentro do possível, e não combatê-las após instaladas, ao saberem que os métodos médicos tradicionais, raramente conseguem a recuperação total dos doentes. Essencial será a prevenção das doenças, através da conscientização da psicossociopatologia dos erros individuais e sociais, para que eles sejam corrigidos e o homem possa ter uma vida mais saudável, mais adequada a sua natureza. No dia em que isso ocorrer, as doenças serão controladas. No campo da Trilogia Analítica, se considera existir uma analogia perfeita entre o psíquico e o orgânico. O nosso organismo conta com um sistema imunológico (de defesa) que é capaz, estando no funcionamento normal, de combater todos os ataques de elementos que lhe são hostis. Caso isso não esteja acontecendo, é porque, psiquicamente, o doente também está sem defesas para solucionar seus problemas, levando-o à situação de stress. As emoções negativas, como inveja, medo, raiva, se não conscientizadas, para serem controladas, causam o desequilíbrio psiconeuroimunológico, acarretando as mais diversas doenças. Nenhum ser humano acha agradável conscientizar aspectos negativos, mas a aceitação desse trabalho é o fator mais importante para que se tenha boa saúde física e psíquica. Psicossomática, trata dos clientes com doenças orgânicas via psicoterapia individual, ao buscar solucionar às causas psicossociais do seu adoecimento, por meios igualmente psicossociais, ou seja, o sentimento, a palavra e a ação. Portanto, a Trilogia Analítica jamais receita medicamentos aos seus clientes, embora respeite a escolha de seu paciente de manter, colateralmente à análise, o acompanhamento clínico de seu médico. Algumas doenças, embora sejam minoria, estando em estado muito avançado, necessitam de um auxílio médico (por exemplo, uma úlcera perfurada). Cirurgia de emergência, obstetrícia, serviços de pronto-socorro, poderão estar no futuro entre as únicas formas de medicina, além da preventiva, obviamente. A Psicossomática da Trilogia Analítica é preventiva, mas também é curativa, pois ela é aplicada em pacientes com doenças endocrinológicas, cardiovasculares, do aparelho respiratório, ginecológico, imunológico, doenças infecciosas, degenerativas, neurológicas, psiquiátricas, com alta porcentagem de cura. O verdadeiro médico deve visar ao fortalecimento do próprio sistema imunológico do cliente, para não haver somente uma remoção passageira dos sintomas ou uma transferência da doença de um órgão para o outro, acontecendo frequentemente em processos de “cura” por sugestão ou técnicas de relaxamento. É necessária uma mudança fundamental e duradoura na maneira de sentir, pensar e agir do indivíduo; como criarem-se novos hábitos de viver, saudáveis, para substituir os anteriores, doentios. É por isso que se recomenda que o cliente faça analise por um período de seis meses a um ano, mesmo tendo-se curado dos sintomas orgânicos nas primeiras semanas, para corrigir também a sua vida afetiva e profissional, as maiores fontes de stress. ABC da Trilogia Analítica, siga outros artigos para saber mais. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- O Amor pela Trilogia Analítica.
Existe, porém, uma grande diferença entre afeto e erotismo. Muitas vezes, um pode até se opor ao outro, no caso de utilizarmos o sexo, e as fantasias sexuais, para fugir da realidade, dos problemas, da realização do bem social. Amor é sinônimo de tolerância à consciência, de percepção da realidade Conforme a compreensão da Trilogia Analítica, o amor é o único sentimento real, extremamente saudável, quer seja no sentido físico como no psíquico. O ódio, a raiva, a inveja, são atitudes contra o sentimento de amor, e não são sentimentos no verdadeiro sentido da palavra. Se o ser humano quer se desenvolver na vida e ter mais consciência dos problemas e de sua solução, é necessário que procure incentivar seus sentimentos de afeto. Isso porque ele proporciona paz interna e tolerância, ao vermos os nossos erros e os dos outros. A conscientização da inveja, na pessoa amorosa, também traz tranquilidade pela aceitação do que é bom, belo e verdadeiro na sua vida e na dos outros. Só o amor consegue tolerar a consciência do mal e de terceiros; ele também é paradoxal, pois só os indivíduos muito afetivos admitem que dão pouco amor, e os mais arrogantes e cheios de ódio julgam-se cheios de afeto. O amor sempre leva para o progresso, para a alegria e isso obrigatoriamente proporcionará uma sanidade orgânica e psicológica muito grande, ele não é um sentimento de ataque, mas de preservação da vida. A tal ponto isso é sabido, que sempre se associa o amor ao bom funcionamento do coração e o simbolizamos com o desenho de um coração vermelho, bonito e saudável; também é responsável pela boa circulação sanguínea, que ao trazer a descontração muscular, produz o relaxamento. O contrário é a atitude neurótica da pessoa que, devido às emoções de raiva, medo e inveja, está constantemente lançando na sua corrente sanguínea, noradrenalina e adrenalina, como função vasoconstritora, isso provoca a contração muscular, provocando e impedindo que o sangue circule bem. A pessoa afetiva é descontraída, a que rejeita afeto, é tensa e rígida, chegando a causar problemas graves na postura, na musculatura, na coluna e em todo o funcionamento do organismo, sofrendo frequentemente de problemas cardíacos. Quando, na Trilogia Analítica, falamos sobre a vida afetiva, geralmente às pessoas têm dificuldades em compreender o que referimos. Ela não, é algo que venha de fora, que dependa de um relacionamento ou de um terceiro para existir. O amor é inato no nosso íntimo, porém, depende de nossa aceitação para se manifestar; é um movimento de dentro para fora, no sentido de querer levar o bem aos objetos amados (generosidade); é ele que fornece a energia básica necessária para ações intelectuais e físicas. Quando estamos diante de uma paisagem bonita, um animal gracioso, uma flor delicada ou uma pessoa bondosa e verdadeira, o sentimento que nos invade não é gerado naquele momento, causado por aquele objeto, mas é por ele despertado e, se o indivíduo não for muito invejoso, o sentimento de amor se manifestará com maior intensidade. Porém, mais amor ainda é necessário para aceitação da consciência da nossa psicossociopatologia (problemas psíquicos e sociais) e seus esforços para solucioná-los. Existe, porém, uma grande diferença entre afeto e erotismo. Muitas vezes, um pode até se opor ao outro, no caso de utilizarmos o sexo, e as fantasias sexuais, para fugir da realidade, dos problemas, da realização do bem social. Amor é sinônimo de tolerância à consciência, de percepção da realidade; por isso, Santo Agostinho já explicava, que só os que têm muito amor conseguem reconhecer as próprias misérias e ás da humanidade, e só o homem interiorizado é bom. Amor, para a Trilogia Analítica, é o mesmo que espiritualidade; e espirito é ação boa, bela e verdadeira. Assim, o amor se mede através da quantidade de obras boas que um indivíduo realiza em sua vida, e da tolerância que ele tem em admitir suas próprias más intenções e a dos demais, para conseguir corrigi-las. Portanto, se houver um treino para uma atitude de interiorização constante, o ser humano poderá desenvolver muito a sua vida afetiva e usufruir mais dela; ela, coexiste constantemente no nosso íntimo e a sua rejeição é fonte de grande angústia e mal-estar. ABC da Trilogia Analítica. Presságio O AMOR, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar para ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente... Cala: parece esquecer... Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Para saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar... Fernando Pessoa Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- A Inveja pela Trilogia Analítica.
Freud deu o nome de instinto de morte (Tânatos) a essa conduta, que via como proveniente de um inconsciente natural, já havia percebido que, nos doentes mentais mais graves (os psicóticos), havia um componente particular e patológico. Freud deu o nome de instinto de morte (Tânatos) a essa conduta, que via como proveniente de um inconsciente natural, já havia percebido que, nos doentes mentais mais graves (os psicóticos), havia um componente patológico de inveja muito forte. Melanie Klein, outra psicanalista genial, aprofundou-se um pouco mais no estudo da inveja, atuando nos processos psicológicos doentios. Norberto Keppe alargou ainda mais essa compreensão, verificando que a inveja é a raiz de toda a problemática humana, tanto no sentido psicológico, individual, como no social. O sentido da inveja, para Keppe, difere do sentido que o povo normalmente dá para esse termo. Inveja, como diz a origem da palavra, em latim (invidere), quer dizer: não ver. Portanto, o entendimento verdadeiro da palavra inveja deve ser retirado da sua origem etimológica — invejoso é o indivíduo “que não quer ver”. Não quer ver o quê? Não quer ver o que é bom, belo e verdadeiro: não quer ver o que é — pois tudo o que é, por si, é bom. A realidade original era somente boa, bela e verdadeira até que o ser humano começou a estragá-la pela inveja, pois, o bem do outro, o bem que nos é exterior, traz a consciência dos nossos males, como uma dialética automática (comparação). Desejamos destruir essa consciência, assim como o feio quer quebrar o espelho que lhe mostra a feiura; o ser humano quer brilhar sozinho e com isso acaba destruindo não somente a beleza a sua volta como a própria. Na Trilogia, nós vemos a inveja como a base de todos os problemas psicológicos que dela decorrem e são imediatamente ligados: a teomania (desejo de ser como um deus); a megalomania (ideias de grandeza, que estão englobadas na teomania); o narcisismo (adoração de si mesmo, do próprio corpo, da própria personalidade); a arrogância (achar-se sempre certo, o dono da verdade); a alienação e a inversão, que seriam as mais graves de todas as consequências. O invejoso é aquele que é contra, que diz “não” para o que ele próprio, no fundo, mais gosta — o que é bonito, o que é veraz. Essa negação é feita sem que a pessoa a perceba claramente e ela pode direcionar toda a sua vida para a infelicidade, levada por essa patologia não conscientizada. Alguns chamam a isso masoquismo, outro sadismo — o desejo de sofrer e fazer os outros sofrerem. Estamos sempre querendo estragar nossos bons momentos e os bons momentos dos outros. Essa é uma atitude tão grave e tão infernal, que mal podemos nos livrar dessa trama. A isso nós chamamos de inveja universal. Universal, porque ela é característica de todos os indivíduos, de todas as raças, e porque é dirigida a todo o universo, obra magistral de criação divina. Cada qual justifica essa inveja universal por meio de um sistema de ideias (filosofia de vida). O cristianismo, o judaísmo, por exemplo, sempre apregoam a necessidade de sofrer para alcançar-se o céu, como se Deus fosse um carrasco querendo o nosso sacrifício que estivesse aguardando a primeira oportunidade para promover uma punição. O ser humano quer brilhar sozinho e com isso acaba destruindo não somente a beleza à sua volta como a própria. Podemos dizer dos indivíduos poderosos que, pela inveja não conscientizada, não permitem nem a felicidade do povo e nem de si mesmos, pois também pisam na própria vida e não somente na de seus escravos. Fomos presenteados com tudo, em abundância, para vivermos na riqueza, na saúde, na descontração, na alegria, na usufruição e na realização; enfim, o Criador quer que vivamos na felicidade e nós permitimos que um pequeno grupo de doentes mentais, que detém todo o poder em suas mãos, rouba-nos o que nos é de direito. Eles criaram uma sociedade doentia e invejosa, com guerras, fome, pobreza, doenças, destruição, um caos no planeta, e ainda se queixam da vida, mas, tudo isso, com a nossa convivência. Vivemos num inferno “dialético”, ou seja, recebemos, como herança de nossos antepassados, uma civilização baseada na “filosofia dos problemas”, e, por outro, alimentamos e passamos para a frente o mesmo engano. A grande maioria dos problemas humanos foi criada pelos indivíduos mais doentes e pela sociedade, que está muito doente, com a nossa conivência e omissão. Estão todos aí, e ignorar a consciência dos mesmos não vai nos ajudar em nada. Mas é preciso notar que nós não temos tido realmente a intenção de acabar com os problemas. No Brasil, existe um ditado que diz: “Por que simplificar se podemos complicar?” Isso mostra bem que não aceitamos nada bom sem, fazermos algo para estragar. O homem com poder é perito em criar sistemas sociais complexos e problemáticos, que acabam sempre por criar dificuldades incríveis para todos. Hoje, penso na loucura que é essa atitude dos seres humanos — e quanto mais neuróticos o indivíduo e a sociedade, mais são contra a felicidade. Obviamente, isso não é perfeitamente consciente para nós e, principalmente, que a causa mais profunda desse fenômeno seja a inveja universal. Nós acreditamos que o desejo maior na vida é a felicidade. E, o que mais desejamos, é justamente o que mais rejeitamos. Por exemplo: o desejo que muitos têm de mudar de vida, que se viajarem para este ou aquele lugar, se mudarem de país, emprego, situação, namorada, então serão felizes; mas isso acontece devido à inveja e à ingratidão, pois, assim como a pessoa não é grata e feliz com o que tem de bom na vida agora, não se sentirá bem e feliz aonde quer que vá e com o que quer que faça. Sim, os seres humanos, homens e mulheres sofrem, têm neuroses, psicoses, por simplesmente serem incapazes de aceitar a felicidade que a vida lhes oferece, com o agravante de que os mais loucos, poderosos, e a sociedade que formaram fazem tudo para roubá-la. Tenho a esperança de que, conscientizada a verdadeira causa da questão, a humanidade mude de atitude, passando a usufruir todo o bem que lhe foi destinado. ABC da Trilogia Analítica O Salmo 41, por exemplo, é um dos mais lembrados quando o assunto é inveja, já que inspira força e proteção. 1. Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o SENHOR o livrará no dia do mal. 2. O Senhor o livrará, e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos. 3. O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu o restaurarás da sua cama de doença. 4. Dizia eu: Senhor, tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra ti. 5. Os meus inimigos falam mal de mim, dizendo. Quando morrerá ele, e perecerá o seu nome? 6. E, se algum deles vem me ver, fala coisas vãs; no seu coração amontoa a maldade; saindo, é disso que fala. 7. Todos os que me odeiam murmuram a uma contra mim; contra mim imaginam o mal, dizendo: 8. Uma doença má se lhe tem apegado; e agora que está deitado, não se levantará mais. 9. Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar. 10. Porém, tu, Senhor, tem piedade de mim, e levanta-me, para que eu lhes dê o pago. 11. Por isto conheço eu que tu me favoreces: que o meu inimigo não triunfa de mim. 12. Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade, e me puseste diante da tua face para sempre. 13. Bendito seja o Senhor Deus de Israel de século em século. Amém e Amém. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Autocontrole.
Ações positivas para o autocontrole. Segundo os pesquisadores, as endorfinas são naturalmente liberadas dentro do nosso organismo quando realizamos às seguintes resoluções. Ações positivas para o autocontrole. Segundo os pesquisadores, as endorfinas são naturalmente liberadas dentro do nosso organismo quando realizamos as seguintes resoluções; 1 — Impactar positivamente outros — É um fator colaborativo que o fará apresentar-se valorizado pelas coisas que realiza, sentir-se útil, tal virtude construirá facilmente sua autoconfiança. Realizando certas tarefas que concebem bom impacto emocional. 2 — Pratique a importância da disciplina — O autocontrole leva a um sentimento de confiança, em simultâneo, compõe para a superação de pensamentos negativos, sensação de desamparo e desespero. Ao praticar a organização, estará criando músculos psíquicos para tornar-se emocional e mentalmente nivelado. 3 — Aprecie a beleza maravilhosa da arte e da natureza — Existem alguns estudos que mostram que simplesmente o contato com ela reduz o estresse e diminui a pressão arterial. Além disso, experimente sentar na praia, observar a arquitetura da sua cidade, realizar caminhadas, visitar galerias, praças, museus e parques. 4 — Gerir o seu nível de estresse — Investigações comportamentais afirmam ter um forte impacto sobre a nossa fisiologia. Uma das razões pelas quais, precisamos focar em controlar seus atritos. É um fato, que nem todos os motores que o ativam podem ser facilmente prevenidos, porém, é possível criar estratégias para sua administração. 5 — Limitar hábitos repetitivos — A repetição excessiva, é uma das práticas mentais mais insalubres da vida. É muito importante evitar tornar-se demasiado absorvido por elas, além disso, sugam sua energia mental. 6 — Mecanismos adaptativos — Oferecem capacidade de prever ou antecipar o perigo e preveni-los, para não enfrentar incidentes perigosos impulsivamente, com pouca previsão e sem considerar solicitar ajuda quando necessário. Ter humildade de analisar adequadamente os recursos internos e externos que dispomos. Por fim, aceitar que determinadas situações tem seu curso natural, é não podem ser mudadas. 7 — Identifique as fugas prejudiciais — Expedientes mal-adaptados são aqueles contraproducentes, que têm a ver com o consumo excessivo de álcool, medicamentos não receitados, uso de substâncias tóxicas, explosões agressivas de humor. Tais condutas, mascaram o desafio aos problemas e criam um espaço para o refúgio e a deserção. 8 — Analise seus pensamentos — Reflita e conclua sobre o adequado no seu ponto de vista e o que não. Não se apresse nas resoluções. Em vez disso, reserve um tempo para reagrupar e calibrar suas ideias. Se desejar, pense sobre sua jornada até hoje, pratique tudo o que aprendeu. Você decide, qual o lugar da repetição do insucesso no seu contexto de ação. Conscientemente, obterá discernimento para uma compreensão mais raiz das suas preocupações. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Rotina de Impactos Negativos.
É muito relevante lembrar que qualidade de vida não seria o quanto possa durar nossa longevidade e existência, senão, viver com capacidade plena e saudável durante todo esse período. Esta visão, pode diferir de um indivíduo para outro. Rotina de Impactos Negativos para a Angústia. Trataremos dos principais apenas; 1 — Afeta o cérebro, relacionado a disfunções cognitivas, diminuição de memória e embaraço do aprendizado, prejudica a intercomunicação entre os neurônios e reduzindo as atividades sinápticas. 2 — Prejudicial para a pele, quando a glicose entra na corrente sanguínea, se liga a proteínas como o colágeno, formando a glicação. Nesse processo, desestrutura e enrijece, favorecendo o aparecimento de flacidez e rugas, acelerando o envelhecimento. 3 — Diabete, diretamente relacionada com a obesidade e sedentarismo. Com o pâncreas sobrecarregado, nosso organismo não consegue produzir a quantidade satisfatória de insulina para metabolizar os altos níveis de glicose no sangue. Por consequência, pode ocasionar a resistência insulínica, um dos principais sintomas da doença. 4 — Saúde bucal comprometida, as bactérias presentes na boca, que digerem os alimentos e se alimentam também de açúcar, produzem ácidos que atacam o esmalte dentário e provocam cáries. 5 — Sobrepeso e obesidade, quando o excesso de açúcares é acondicionado no organismo na conformação de gordura. 6 — Desarranjos intestinais, fornecendo sustento nutricional para uma abundante gama de bactérias e fungos, que perturbam o PH ácido do intestino, atrapalhando a absorção de nutrientes. 7 — Além de seu caráter viciante, que gera efeito ansiolítico e instabilidade do humor. 8 — Incremento no nível de estresse, isso ocorre pela inflamação do cérebro, que interfere nas ondas cerebrais, dificultando o pensar com clareza. A importância de uma rotina de qualidade. 1 — Pense positivo e esteja atento às emoções negativas, dúvidas e medos inevitavelmente nos assaltam, mas sempre podemos neutralizá-los, limite seu alcance com pensamentos direcionados a atos resolutos; 2 — Aprenda a relaxar e tolerar as adversidades, o estresse, é uma reação natural do corpo, útil em situações adversas, porém, muito prejudicial à saúde quando se desarranja. Assimile e descubra às técnicas de desconexão para acessar o benefício do seu controle; 3 — Alimente sua vida social e se apoie nos outros, somos seres sociais e gregários por natureza. Precisamos interagir com outras pessoas para nos divertir e compartilhar nossas preocupações diárias; 4 — Pratique esportes regularmente, exercícios ajudam, além de manter a forma, fortalecem a saúde, desanuviam a mente. A última coisa que você provavelmente quer realizar, é atividade física. No entanto, elas são altamente eficazes no gerenciamento da ansiedade. Exercícios contribuem; 1 — Ajudando a estabilizar a quantidade de substâncias químicas “felizes”, como dopamina e a serotonina, que melhoram o humor geral. Pesquisadores descobriram, que eles estimulam a produção de novas células cerebrais, resistentes ao estresse. Portanto, quanto mais se exercitar, maior o número delas sadias vão povoar seu organismo. 2 — As atividades físicas, de qualquer natureza e intensidade, renovam o equipamento físico do seu cérebro, assim, não é suficiente dedicar-se a realizá-los, também, é necessário ter em conta a alimentação, fator agregador combinante dos melhores resultados. Estilo saudável envolve considerar; 1 — Aquisição e manutenção de hábitos alimentares saudáveis; 2 — Incentivo de exercício regular ao ar livre; 3 — Estabelecer uma rede de relações sociais; 4 — Desenvolver a prática de técnicas de relaxamento, meditação e respiração; 5 — Promover e entregar-se a prática de atividades recreativas; 6 — Dominar e bloquear hábitos mentais negativos; 7 — Praticar o bom humor e manter a perspectiva otimista das situações; 8 — Valorizar e colocar ordem no tempo, organizando suas prioridades; 9 — Adotar um estilo de vida que respeite suas necessidades psicológicas e biológicas; 10 — Conhecer e determinar a quais estímulos emocionais e sexuais respondem melhor, é cultivá-los. É muito relevante lembrar que qualidade de vida não seria o quanto possa durar nossa longevidade e existência, senão, viver com capacidade plena e saudável durante todo esse período. Esta visão, pode diferir de um indivíduo para outro. Para um, provavelmente, é se sentir bem, para o oposto, não ter nenhum sintoma de doenças, ou um terceiro, talvez executar suas tarefas diárias sem dificuldades. Seja qual for a compreensão, atributo quantitativo, é o resultado equacionado de variáveis complexas que incluem elementos físicos, biológicos, ambientais, sociais e psíquicos. Ponderar, perseguir e ajustar o funcionamento equilibrado destes cinco componentes, deve ser uma tarefa primária humana, visto que das habilidades em gerenciá-las dependem todas as atividades que empreendemos para o desenvolvimento da vida. Somos, individualmente, os únicos realmente responsáveis por implementar rotinas e mudanças necessárias à conquista permanente dessa trajetória. 1 — A higiene psicológica começa em nós mesmos, todos devemos cuidar das nossas emoções, conforme preconiza a OMS. Nesse sentido, os especialistas em saúde mental concordam com a necessidade de se adotar uma série de hábitos saudáveis para o cuidado emocional; 2 — De cobertura para suas carências básicas. A primeira coisa que precisamos fazer para nos sentirmos bem, é satisfazer e cuidar das nossas necessidades fundamentais, como comer e dormir adequadamente. Elas são a chave para o bem-estar psicológico e não devemos negligenciá-las; 3 — Cuide da sua autoestima, desfrute de uma mente sadia, é importante que nos aceitemos, acreditemos em nós mesmos, como também confiar em nossos semelhantes; 4 — Cultive o autocontrole, não se trata de ignorar nossos afetos ou de nos deixar levar por eles, mas de saber defrontar, identificar é modular sua intensidade para agir acertadamente; 5 — Contrabalançar esperanças, definir propósitos, manter-se motivado e ser perseverante. Tais princípios medulares para o aprimoramento individual, estabelecendo metas alcançáveis para não desanimar em seu alcance. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130
- Fugindo da Perfeição.
As 10 melhores práticas. Fugindo da Perfeição. As 10 melhores práticas para opor-se ao perfeccionismo. 1 — Alcançar a perfeição requer mais dinâmica e tempo, seja menos detalhista e trabalhe seus alvos com serenidade; 2 — Ao centrar suas ações na perfeição, existe uma tendência de polarização, isso cria instabilidade na sua motivação; 3 — Progredir é essencial, concentre-se em evoluir, isso pode tornar muito mais fácil a execução das suas tarefas; 4 — Guiando-se exclusivamente para atos perfeitos bloqueamos sobremaneira nossas oportunidades de êxito, inibindo a capacidade de abrir a mente a possibilidades, inovação e perspectivas; 5 — Use a motivação para seguir, apoie-se naquilo em que foi desafiado e venceu; 6 — Estimule sua criatividade e processos de aprendizagem; 7 — Não se frustre pelos percalços, sua mente tentará uma autoimposição seletiva que pode levá-lo a abandonar suas metas; 8 — Desfrute e comemore suas realizações por menores que sejam, isso criará entusiasmo para o passo seguinte; 9 — O caráter mutável da vida faz a rigidez do perfeccionismo insustentável aos avanços, treine sua agilidade mental para vencer suas batalhas; 10 — Quando aplicar tais sugestões e obter sucesso em aplicá-las, faça um “pit-stop” analítico; Questione-se; De que forma essas mudanças melhoraram seu progresso? Permita interrogar-se, memorize a forma que mudou sua interpelação; Análise, como isso contribui para induzi-lo a um estado de espírito facilitador; Como essas realizações, sejam grandes ou pequenas, o motivaram positivamente. Faça um “upgrade” dos seus pensamentos, colete essas informações conscientemente para continuar desenvolvendo e prosperando. Progressos merecem recompensas! Após trabalhar em uma tarefa que tem evitado, permita-se aproveitar os frutos de seu trabalho, dedicando um tempo para se presentear e fazer algo que aprecia. Escolha gratificações que possam ajudá-lo a progredir deste ponto, onde se encontra atualmente. Recompensar-se com 1 quilo de sorvete durante uma jornada para perder peso não ajudará seus objetivos. Em vez disso, escolha um artesanal de tamanho adequado, numa taça decorada, num lugar incrível, algo saudável, diferente, no mesmo propósito. Isso, não somente o motivará a atingir o seguinte nível, mas também saberá que da próxima vez, haverá uma gratificação toda especial lhe aguardando. Assim, sucessivamente, aumente os bônus, sempre mais altos, melhores e saboreados como prêmios merecidos. Claro, que o exemplo utilizado, é apenas uma subjetividade para entender o processo. Feitos, que você poderá aplicar e renovar assiduamente. Por Dan Mena. Membro Supervisor do Conselho Nacional de Psicanálise desde 2018 - CNP 1199 Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise desde 2020 - CBP 2022130